As políticas brasileiras de
incentivo à agroecologia foram apresentadas pelo ministro do Desenvolvimento
Agrário, Patrus Ananias, a governantes, representantes da sociedade civil e
acadêmicos de países da América Latina e Caribe. O ministro destacou, especialmente,
o plano Brasil Agroecológico, o investimento em assistência técnica e extensão
rural, e o aumento da comercialização. “Estamos trabalhando como questão
central a agroecologia, a conciliação da produção com a qualidade, a saúde e a
preservação do meio ambiente”, informou.
Patrus reafirmou que o País ainda
vai investir muito em pesquisa, desenvolvimento científico, tecnológico e
cultural para alavancar a agroecologia. “Isso para encontrar o equilíbrio de
preservar o meio ambiente, a terra, os recursos naturais, a água para as
gerações futuras. E ao mesmo tempo produzirmos alimentos, bens e serviços
necessários para uma vida digna e decente para todas as pessoas”, completou.
Na avaliação do representante da
Celac, Efraín Isacas, é preciso levar a agroecologia a outros níveis e tratá-la
com prioridade. “Temos que fazer um esforço e mostrar que ela traz uma enorme
contribuição para a economia dos agricultores familiares e de todos os países”,
afirmou.
A coordenadora do Movimento das
Mulheres Camponesas da Via Campesina e representante da Aliança dos Povos pela
Soberania Alimentar da América Latina e Caribe (Aliança), Adriana Mezzadri,
relatou a luta pela promoção da agroecologia no meio rural. “Nós temos
debatido, defendido e resistido com muita força essa perspectiva de construção
coletiva. Para nós a agroecologia é essa construção coletiva e que tem a ver
com a soberania alimentar e popular de todo o povo”, explicou
Países da América Latina e Caribe discutem Agroecologia em Seminário
Link vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=sq6Xb3-Sfy0
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