segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

BRASIL deve bater Recorde de Produção Orgânica em 2017

Segundo levantamento feito pela Coordenação de Agroecologia (Coagre) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a área de produção orgânica no Brasil pode ultrapassar os 750 mil hectares registrados em 2016, impulsionada, principalmente, pela agricultura familiar.

Segundo a Coagre, houve um salto de 6.700 mil unidades (2013) para aproximadamente 15.700 (2016). Em apenas três anos, foi registrado mais do que o dobro de crescimento deste tipo de plantio em solo brasileiro. 

No ranking das regiões que mais produzem alimentos orgânicos, o Sudeste fica em primeiro lugar, totalizando 333 mil hectares e 2.729 registros de produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO). Na sequência, as regiões Norte (158 mil hectares), Nordeste (118,4 mil), Centro-Oeste (101,8 mil) e Sul (37,6 mil).

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Hoje, cerca de 75% dos produtores cadastrados no CNPO são agricultores familiares. “Interessante notar que o número de unidades de produção é cada vez maior e está se espalhando por quase todas as regiões do Brasil, o que indica que os agricultores familiares reconhecem na agroecologia e na produção orgânica uma maneira de comercializar alimentos, com valor agregado, e que, ao mesmo tempo, são produzidos sem o uso de insumos agroquímicos, constituindo uma opção mais segura para o agricultor, para o consumidor e para o meio ambiente”, analisa Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), mantido pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

Responsável pelo incremento do número de agricultores familiares voltados para a produção orgânica, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades.

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Para isso, o Plano previu a implementação de amplo conjunto de iniciativas, programas e projetos de apoio à transição agroecológica e à produção orgânica no país, executado por cerca de 15 instituições públicas federais. “O primeiro PLANAPO, de 2013 a 2015, contribuiu para o crescimento da produção de orgânicos. No segundo PLANAPO, que vai até 2019, pelo menos mais oito mil agricultores familiares devem se cadastrar por meio de projetos apoiados pela Sead”, destaca Suiá Kafure da Rocha, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. 

Como funciona a política dos orgânicos

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) foi lançada pelo Governo Federal, com a edição do decreto 7.794, de 20 de agosto de 2012, como importante passo para a ampliação e efetivação de ações de promoção do desenvolvimento rural sustentável. Um dos principais instrumentos desta política é o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), também conhecido como Brasil Agroecológico.

O primeiro Planapo finalizou em 2015 e beneficiou  678.449 agricultores familiares, produtores orgânicos, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, técnicos e extensionistas. Em 2016 deu-se início a um novo ciclo de planejamento para essa temática, com o lançamento do Planapo 2016-2019.

FONTE: Portal "Ciclo Vivo - #PorUmMundoMelhor". Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://ciclovivo.com.br/noticia/brasil-deve-bater-recorde-de-producao-organica-em-2017/

Diega Não aos Agrotóxicos. - Meio Ambiente

Operação realizada pelo Ibama com a Receita Federal, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal em dezembro e janeiro resultou na apreensão de 11,6 toneladas de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai no Mato Grosso do Sul. Foram aplicadas multas que totalizam R$ 4 milhões pelo transporte ilegal de produtos sem registro no Brasil.
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Os agrotóxicos ilegais são inseticidas e herbicidas sem classificação do nível toxicológico e do grau de periculosidade ambiental. Seriam utilizados em lavouras de soja e algodão nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

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A extensa fronteira seca com o Paraguai de quase 800 km no estado de Mato Grasso do Sul facilita a entrada de agrotóxicos contrabandeados e falsificados, que causam graves danos à saúde pública, ao meio ambiente e à cadeia de produção e comercialização de agrotóxicos no país.
O Ibama tem intensificado as ações de fiscalização em toda a região de fronteira com o objetivo de combater o contrabando, a produção e o uso ilegal de agrotóxicos, aplicando as sanções previstas no Decreto Federal nº 6.514/2008 e na Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/1998).

Assessoria de Comunicação do Ibama
imprensa@ibama.gov.br
(61) 3316-1015

FONTE: Site do IBAMA. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.ibama.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=975

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Semiárido: O Reuso de água e os seus benefícios para os agricultores familiares!

Já imaginou como pode ser positivo otimizar o uso da água em áreas semiáridas do Nordeste brasileiro? Marcada por longos períodos de estiagem, a região tem muito a ganhar com tecnologias de reuso de água.
Além de ofertar água para a agricultura, incrementando a produção de hortaliças e frutas, por exemplo, a prática evita que resíduos poluentes cheguem ao meio ambiente, ajudando na conservação da Caatinga.

As tecnologias de reuso de água viabilizam a reutilização da chamada água servida ou cinza, aquela que utilizamos para tomar banho, lavar roupa ou limpar a casa. Isso acontece porque elas filtram resíduos químicos e outros dejetos e conduzem a água, já filtrada, por meio de uma bomba d’água, até uma caixa elevada, de onde ela é distribuída por irrigação de gotejamento.
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No Semiárido nordestino, é possível encontrar diferentes experiências de reuso de água. Algumas delas podem ser conferidas na publicação Mulheres Rurais e o reúso de água – uma experiência no Cariri Ocidental paraibano, produzida pela Cunhã Coletivo Feminista, em parceria com o Programa Semear.

O registro tem como foco a sistematização da experiência de instalação de três unidades experimentadoras de sistemas de reuso de água servida. Participaram da iniciativa duas comunidades rurais e um assentamento de reforma agrária nos municípios de Monteiro, Congo e Prata, no Semiárido da Paraíba. A escolha da tecnologia foi das famílias participantes.

Chama a atenção a metodologia participativa que orientou a disseminação de conhecimentos sobre o reuso de água e as instalações, envolvendo, principalmente, mulheres. É comum que elas participem de atividades rotineiras que demandam água, seja para uso doméstico ou para o cuidado de hortaliças e canteiros.

Outra experiência pode ser encontrada no território do Apodi, no Semiárido potiguar, onde estão sendo implementados 200 Sistemas de Bioágua Familiar.
No Assentamento Morada Nova, em Caraúbas, as famílias participantes podem ver resultados em suas propriedades: a área de fruteiras e hortaliças já conta com a irrigação por gotejamento, a partir da água filtrada pelo sistema de reuso. São beneficiadas 31 espécies de plantas cultivadas no espaço.
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Uma das estratégias adotadas para a disseminação da tecnologia na região tem sido o envolvimento das famílias agricultoras, com destaque para os jovens. A capacitação e a construção do conhecimento têm sido parte fundamental do processo, orientado pela metodologia do aprender fazendo.

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A execução dessa iniciativa se dá em virtude de uma conjunção de forças, envolvendo a Organização Atos, proponente da ação, e o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Os parceiros são o Projeto Dom Helder Câmara (PDHC)/Ministério do Desenvolvimento Agrário/ Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA)/ GEF; a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA); e as escolas públicas e associações comunitárias da região.

Para conhecer essa experiência de forma detalhada, a dica é acessar a Plataforma Talentos do Semiárido, que traz também histórias de pessoas que contribuem para fortalecê-la.

FONTE: Núcleo de Comunicação do Programa Semear - Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://www.portalsemear.org.br/noticias/mais-agua-para-produzir-no-semiarido-reuso-de-agua-seus-caminho-se-beneficios-para-familias-camponesas/

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Produção Orgânica em crescimento!



Soma de inovação e tradição em prol do meio ambiente, de relações justas no trabalho e de qualidade de vida para todos,  a produção de alimentos orgânicos no Brasil tem tudo para colher ótimos resultados em 2017. Segundo levantamento feito pela Coordenação de Agroecologia (Coagre) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a área de produção orgânica no país pode ultrapassar os 750 mil hectares registrados em 2016, impulsionada, principalmente, pela agricultura familiar.

Segundo a Coagre, houve um salto de 6.700 mil unidades (2013) para aproximadamente 15.700 (2016). Ou seja, em apenas três anos, foi registrado mais do que o dobro de crescimento deste tipo de plantio em solo brasileiro. No ranking das regiões que mais produzem alimentos orgânicos, o Sudeste fica em primeiro lugar, totalizando 333 mil hectares e 2.729 registros de produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO). Na sequência, as regiões Norte (158 mil hectares), Nordeste (118,4 mil), Centro-Oeste (101,8 mil) e Sul (37,6 mil).

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Hoje, cerca de 75% dos produtores cadastrados no CNPO são agricultores familiares. “Interessante notar que o número de unidades de produção é cada vez maior e está se espalhando por quase todas as regiões do Brasil, o que indica que os agricultores familiares reconhecem na agroecologia e na produção orgânica uma maneira de comercializar alimentos, com valor agregado, e que, ao mesmo tempo, são produzidos sem o uso de insumos agroquímicos, constituindo uma opção mais segura para o agricultor, para o consumidor e para o meio ambiente”, analisa Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), mantido pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

Responsável pelo incremento do número de agricultores familiares voltados para a produção orgânica, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades.

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Para isso, o Plano previu a implementação de amplo conjunto de iniciativas, programas e projetos de apoio à transição agroecológica e à produção orgânica no país, executado por cerca de 15 instituições públicas federais. “O primeiro PLANAPO, de 2013 a 2015, contribuiu para o crescimento da produção de orgânicos. No segundo PLANAPO, que vai até 2019, pelo menos mais oito mil agricultores familiares devem se cadastrar por meio de projetos apoiados pela Sead”, destaca Suiá Kafure da Rocha, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

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Planapo
A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) foi lançada pelo Governo Federal, com a edição do decreto 7.794, de 20 de agosto de 2012, como importante passo para a ampliação e efetivação de ações de promoção do desenvolvimento rural sustentável. Um dos principais instrumentos desta política é o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), também conhecido como Brasil Agroecológico. 

Maria Júlia Lledó
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

FONTE: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/mais-org%C3%A2nicos-na-mesa-do-brasileiro-em-2017

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Ótima Notíca para os agricultores familiares de Caraúbas-RN

Por intermédio da Secretaria de Políticas do Campo, o prefeito de Caraúbas, Juninho Alves, conseguiu quitar uma dívida do município com o Seguro Safra e, assim garantir o benefício para 1208 famílias de agricultores.
De acordo com o secretário Elionaldo Benevides, a dívida estava vencida desde o final do ano passado, quando a gestão anterior deixou de paga o benefício, no entanto ao tomar conhecimento do problema, Juninho Alves autorizou o pagamento integral, no valor de R$ 61.608,00.
 
Para o prefeito Juninho Alves, o compromisso com o homem do campo será sempre uma marca de seu governo, por entender que é uma das áreas mais carente do município, que requer atenção especial.
“O Seguro Safra é apenas mais um compromisso que temos com os agricultores. Entendemos que os agricultores têm uma vida sofrida com a estiagem e o Seguro Safra é uma espécie de garantia que ele não vai ficar no prejuízo, caso não chova”, cocluiu Juninho Alves.
 
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FONTE: Blog Icém Caraúbas. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.icemcaraubas.com/2017/01/prefeito-juninho-alves-paga-divida-do.html

Agricultura Orgânica; Saiba mais!!!

Agricultura Orgânica é um processo produtivo comprometido com a organicidade e sanidade da produção de alimentos vivos para garantir a saúde dos seres humanos, razão pela qual usa e desenvolve tecnologias apropriadas à realidade local de solo, topografia, clima, água, radiações e biodiversidade própria de cada contexto, mantendo a harmonia de todos esses elementos entre si e com os seres humanos.

Esse modo de produção assegura o fornecimento de alimentos orgânicos saudáveis, mais saborosos e de maior durabilidade; não utilizando agrotóxicos preserva a qualidade da água usada na irrigação e não polui o solo nem o lençol freático com substâncias químicas tóxicas; por utilizar sistema de manejo mínimo do solo assegura a estrutura e fertilidade dos solos evitando erosões e degradação, contribuindo para promover e restaurar a rica biodiversidade local; por esse conjunto de fatores a agricultura orgânica viabiliza a sustentabilidade da agricultura familiar e amplia a capacidade dos ecossistemas locais em prestar serviços ambientais a toda a comunidade do entorno, contribuindo para reduzir o aquecimento global.

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As práticas da agricultura orgânica, assim como as demais sob a denominação de biológica, ecológica, biodinâmica, agroecológica e natural, comprometidas com a sustentabilidade local da espécie humana na terra.

Acesse o portal da AAO - Associação da Agricultura Orgânica. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://aao.org.br/aao/agricultura-organica.php

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Números do CAR - Cadastro Ambiental Rural

Ao todo, 3,923 milhões de imóveis rurais já cumpriram com o dever de preencher o formulário - o cadastramento é obrigatório por lei. Os dados foram divulgados esta semana no site do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), ligado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Tomando-se por base a área passível de cadastro, que era de 397,83 milhões de hectares - um número defasado, pois se baseava no Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, ou seja, de dez anos atrás -, a área total relativa às propriedades rurais inseridas no CAR já supera os 100% do inicialmente previsto.
Ainda com base na área rural levantada no Censo do IBGE de 2006, as Regiões Sudeste e Norte já cadastraram mais de 100% da área inicialmente prevista.
Em número de propriedades rurais, o Sudeste cadastrou 997.097 imóveis. A região Norte, 586.483.Em seguida, vem a região Sul, que incluiu no CAR, até 31 de dezembro, 38,744 milhões de hectares, abrigados em 1,146 milhão de imóveis rurais (ante área passível de cadastro de 41,78 milhões de hectares). Já os proprietários rurais do Centro-Oeste contabilizaram 357.126 propriedades rurais no CAR, que representam uma área de 119,846 milhões de hectares (92,27% da área passível de cadastro, de 129,889 milhões de hectares).
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O Nordeste, por sua vez, conseguiu inserir na base de dados do sistema 73,33% da área passível de cadastro, ou 55,788 milhões de hectares (ante um total calculado pelo Censo Agropecuário do IBGE de 76,074 milhões de hectares). O número de propriedades rurais nordestinas que já cumpriram sua obrigação alcançou no fim de 2016 um total de 836.169. O documento do SFB informa também que o incremento mensal em área de imóveis - ou seja, a porcentagem de área inserida no sistema em relação ao inicialmente previsto - em dezembro foi de 0,58%. Foram cadastrados mais 2,31 milhões de hectares ante o total de novembro.
O SFB informa ainda, por meio de sua assessoria de imprensa, que o prazo final do cadastramento foi prorrogado até 31 de dezembro de 2017 para todos os proprietários ou posseiros de imóveis rurais, conforme as leis 134.295, de 14/6/2016, e 13.335, de 14/9/2016.
FONTE: Portal do Agronegócio. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/car-reune-399-milhoes-de-hectares-e-39-mi-de-propriedades-154018

sábado, 14 de janeiro de 2017

Semiárido - Retomada do PDHC



As discussões sobre a retomada do Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) começaram na última terça-feira (10/01), em Recife, durante reunião entre representantes da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e a equipe técnica da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do Estado de Pernambuco (DFDA-PE).

A segunda fase do projeto, que tem como principal objetivo mudar a realidade do semiárido do Brasil com ações referenciais de combate à pobreza e apoio ao desenvolvimento rural sustentável, destinará aproximadamente R$ 400 milhões para fomento da agricultura familiar em dez estados do semiárido brasileiro.

O encontro foi na DFDA-PE, em Recife. A partir de agora, o projeto será incorporado e administrado pela estrutura da delegacia do estado.

Os estados beneficiados são: Pernambuco (PE), Piauí (PI), Ceará (CE), Rio Grande do Norte (RN), Paraíba (PB), Alagoas (AL), Sergipe (SE), Bahia (BA), Espírito Santo (ES) e Minas Gerais (MG). O PDHC volta para amenizar os efeitos da estiagem de cinco anos consecutivos nesses estados, com aproximadamente 60 mil famílias beneficiadas.

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Para o delegado federal da Sead em Pernambuco, Rodrigo Almeida, a retomada do projeto consolida a nova gestão e traz fôlego para os agricultores familiares que vivem no semiárido brasileiro.

Camila Costa
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0123 e imprensa@mda.gov.br

FONTE: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/projeto-dom-helder-ser%C3%A1-retomado-em-dez-estados

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Estudo mostra que a Agricultura Orgânica pode alimentar a poulação mundial.

Um estudo feito pela Universidade Estadual de Washington, EUA, mostrou que a agricultura orgânica pode ser usada para alimentar de maneira eficiente toda a população mundial. O relatório mostra que com este tipo de produção é possível ter rendimentos suficientes aos produtores, ao mesmo tempo em que melhora as condições ambientais e dos trabalhadores rurais.

Liderado pelo professor de Ciência do Solo e Agroecologia, John Regalnold, juntamente com o doutorando Jonathan Wather, o relatório “Agricultura Orgânica para o Século 21” contou com análises detalhadas de outras centenas de estudos acadêmicos sobre o tema. A proposta era examinar a eficiência da agricultura ecológica baseada nos pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.

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Para os especialistas a solução para a agricultura seria mesclar métodos orgânicos com tecnologias modernas usadas nos plantios tradicionais. Alguns dos pontos enfatizados são: rotação de culturas, gestão natural de pragas, diversificação agrícola e pecuária, melhoras na condição do solo a partir de uso de compostagem, adubação verde e animais.

Os autores garantem que a agricultura orgânica é capaz de satisfazes todas as necessidades alimentares do mundo, independente das mudanças climáticas. Eles ainda justificam esta afirmação: “fazendas orgânicas têm o potencial para produzir altos rendimentos em consequência da capacidade mais elevada de retenção de água nos solos cultivados sem agrotóxicos”.

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Em termos econômicos, no entanto, o estudo deixa claro que, apesar de ser rentável, o cultivo orgânico proporciona lucros menores do que os tradicionais. A explicação para isso é óbvia, já que os pesticidas acabam barateando parte da produção. Em compensação o ganho ambiental, social e na própria saúde da população é enorme. As evidências apontam para o fato de que os sistemas agrícolas orgânicos garantem maior benefício social, o que resulta em um planeta mais saudável.

Redação CicloVivo

FONTE: Portal Ciclo Vivo - #PorUmMundoMelhor. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://ciclovivo.com.br/noticia/estudo-mostra-que-agricultura-organica-pode-alimentar-o-mundo-inteiro/
 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Experiências positivas com a Agroecologia



O Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) tem como princípio contribuir de forma participativa para o desenvolvimento rural sustentável, centrado no fortalecimento da agricultura familiar. Com base nesse princípio, órgão vem desenvolvendo diversas ações, em todo o Estado, voltadas à produção agroecológica, sendo uma delas a Chamada Pública em Agroecologia, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento (Sead).

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Em 11 municípios beneficiados com a chamada no extremo norte do Estado, região conhecida como Bico do Papagaio, o Ruraltins tem empenhado em promover uma assistência técnica e extensão rural utilizando como base os princípios sustentáveis de produção agrícola, e obtendo excelentes resultados. Um dos exemplos de sucessos vem de Jairnópolis, ou povoado Cabanas, como é conhecido, distante 40 km do município de Araguatins.

Conforme Ricardo Loff, técnico responsável pelo atendimento aos agricultores do povoado, no local residem cerca de 15 famílias, destas, apenas oito aderiam as práticas agroecológicas, preconizadas na Chamada Pública. “Os produtores do povoado já trabalham com as metodologias agroecológicas de forma tradicional, no entanto, faltam-lhes conhecimentos de algumas tecnologias que potencializam a produção, como por exemplo, a correção de solo. E esse é o papel do Ruraltins, ensiná-los e orientá-los, introduzindo novas tecnologias e respeitando sua cultura, para que desta forma, produzam mais e melhor”, disse o técnico.

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Chamada Pública em Agroecologia
A Chamada Pública em Agroecologia da Sead visa trabalhar o desenvolvimento social, econômico e ambiental das famílias, bem como consolidar práticas produtivas da agroecologia existentes, focadas na produção saudável de alimentos, livres de agrotóxicos.

De acordo com a gerente de Agroecologia do Ruraltins, Geane Rodrigues, ao todo estão sendo investidos mais de R$ 6,5 milhões, beneficiando 1.250 famílias de agricultores. A ação contempla oito municípios na região central, sete na região sul e 11 no extremo Norte.

Com informações da Secom-TO
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/agricultores-do-extremo-norte-do-colhem-resultados-positivos-com-agroecologia

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Pronaf Floresta; Saiba mais!



O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar na modalidade Floresta (Pronaf Floresta) é um dos principais meios de financiamento para o produtor que quer investir em sistemas agroflorestais. Na safra 2015/2016, cerca de 3,5 mil agricultores familiares contrataram R$ 60 milhões pela linha Pronaf Floresta em todo o país.

Voltado à preservação/exploração/recuperação de áreas degradadas, ao extrativismo ecologicamente sustentável e à recomposição/manutenção de áreas de preservação permanente e reserva legal, o Pronaf Floresta tem mudado a vida de muitos produtores rurais Brasil afora ao incentivar o cuidado com o meio ambiente.

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É o caso da propriedade do agricultor Afonso Firmo de Aragão, de 58 anos, no Ceará. Ele mora há 26 anos no Assentamento Saco do Belém, no Município de Santa Quitéria. Sempre plantou, principalmente, para o sustento da própria família, composta pela mulher e seis filhos. Com o Pronaf Floresta, Afonso plantou madeira para extração e reflorestamento de parte da terra.

“A gente que vive no mato, vive da agricultura. Quem faz o nosso salário somos nós mesmos e por isso temos que correr atrás. E a seca já há cinco anos castiga. Mas com o crédito melhorou muito e tem dado certo, graças a Deus”, afirma o agricultor.

Casos como o do Afonso não são poucos junto a instituições financeiras, como o Banco do Nordeste, reconhecido por este tipo de ação. O banco foi vencedor do Prêmio Agrobanco, promovido pela Associação Latinoamericana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (Alide).

O prêmio chegou como um estímulo à adoção de práticas de proteção ao meio ambiente no meio rural, além de um incentivo para que os agricultores familiares inovem nas práticas, tornando-as sustentáveis e preocupadas com o desenvolvimento sustentável.

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Pronaf Floresta
Dos R$ 60 milhões contratados pela linha Pronaf Floresta neste ano, R$ 45 milhões foram para o estado do Pará. Em todo o Brasil, 3,5 mil contratos foram executados.

Quem pode pleitear o crédito?

Agricultores familiares enquadrados no Pronaf, que tenham a Declaração de Aptidão (DAP) atualizada.

Para qual finalidade?
Investir em sistemas agroflorestais, exploração extrativista ecologicamente sustentável, plano de manejo e manejo florestal, recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente e reserva legal e recuperação de áreas degradadas, além de enriquecimento de áreas que já apresentam cobertura florestal diversificada. 

É possível financiar investimentos destinados à aquisição de máquinas e equipamentos, obras de irrigação, florestamento e reflorestamento, formação de lavouras permanentes, proteção e recuperação do solo, entre outros.

Quais os encargos financeiros?
A taxa de juros é de 2,5% ao ano.

Qual o prazo de pagamento?
Para sistemas agroflorestais: até 20 anos, com até 12 anos de carência.
Para demais financiamentos: até 12 anos, com até oito anos de carência.

Qual o limite de crédito?
Até R$ 38,5 mil, dependendo do empreendimento financiado e do grupo no qual o beneficiário está enquadrado.

Camila Costa
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra; acessando  o link >>>  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/sead-destinou-r-60-milh%C3%B5es-para-35-mil-projetos-de-agroflorestas-em-2016

Sementes crioulas: verdadeiros patrimônios genéticos

Agricultoras e agricultores familiares de todo Brasil contribuem de diversas maneiras para a preservação da agrobiodiversidade. Uma das prin...