segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Congresso de Agroecologia - Belem / PA




Com o tema ‘Diversidade e soberania na construção do bem viver’, o IX Congresso de Agroecologia irá reunir, em Belém (PA), a partir desta segunda-feira (28), três mil participantes, entre pesquisadores, organizações não governamentais e produtores rurais, neste objetivo. Coordenado e organizado pela Associação Brasileira de Agroecologia, o evento vem crescendo como espaço de diálogo entre conhecimentos científicos e práticos. 

“Vamos ter pesquisadores, professores e agricultores falando de suas experiências em relação à agroecologia, para que a gente possa construir grandes conhecimentos naquilo que se tem hoje, na perspectiva de fortalecer e ampliar a produção da base agroecológica do Brasil. A expectativa é que seja um grande encontro de troca de conhecimento. O MDA vai participar mostrando as políticas públicas voltadas para o tema”, explica o coordenador de Formação de Agentes de Ater do MDA, Cássio Trovato.
Representantes de segmentos distintos trazem variadas perspectivas, com objetivo de ampliar a troca de experiências e construção de alianças em nível nacional. O momento também é importante, com a implantação e a consolidação da Política Nacional de Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção – que se beneficia dos avanços nas diversas dimensões da agroecologia em todas as regiões do país.
“Não existe uma produção sustentável, que dure para o futuro, sem a agroecologia. Você tem que pensar um paradigma diferente de desenvolvimento, abandonando o sistema de artificialização do meio ambiente, de uso insumos químicos, e trabalhar com a diversidade ambiental . E isso não funciona na escala de grandes propriedades, mas se adequa muito bem na escala de uma propriedade familiar”, salienta o pesquisador Jean Marc, um dos participantes da mesa redonda sobre o impacto dos transgênicos na soberania alimentar. 

MDA, mulheres e transgênicos
As mulheres rurais também terão espaço no encontro. Servidoras da Diretoria Políticas para Mulheres Rurais e Quilombolas participam de discussões como ‘Geração de Renda e Agroecologia: o protagonismo das mulheres’; ‘As contribuições da Marcha das Margaridas para o avanço da pauta agroecológica no Brasil’; e ‘Experiência de avaliação de políticas públicas: o caso da política de agroecologia brasileira’. Durante o evento, também será feito o lançamento local da Coletânea sobre Estudos Rurais de Gênero – Prêmio Margarida Alves  4ª edição, que trata do tema mulheres e agroecologia. 

 

 Além disso, representantes do  Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead), estarão presentes na oficina ‘Impactos socioeconômicos dos Transgênicos sobre a saúde e meio ambiente’, e lançará o livro ‘Lavouras Transgênicas – Riscos e incertezas – mais de 750 estudos desprezados pelos órgãos reguladores de OGMs’.

Mais informações, Acessem o link:  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/agroecologia-ganha-destaque-no-par%C3%A1


Com o tema ‘Diversidade e soberania na construção do bem viver’, o IX Congresso de Agroecologia irá reunir, em Belém (PA), a partir desta segunda-feira (28), três mil participantes, entre pesquisadores, organizações não governamentais e produtores rurais, neste objetivo. Coordenado e organizado pela Associação Brasileira de Agroecologia, o evento vem crescendo como espaço de diálogo entre conhecimentos científicos e práticos. - See more at: http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/agroecologia-ganha-destaque-no-par%C3%A1#sthash.jqlIIdTb.dpuf

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Brasil Agroecológico!

O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - Brasil Agroecológico promove a articulação de diversas políticas públicas, com a participação direta de 10 Ministérios e outros órgãos, desde 2013. A expectativa é atuar, nos próximos quatros anos, para inserir até um milhão de agricultores familiares e seus segmentos na produção de base agroecológica, orgânica e da sociobiodiversidade, facilitando as ações para a promoção da transição agroecológica.

 

Com o Plano, a agricultura familiar é beneficiada com aumento da produção e mais acesso ao crédito; geração de conhecimento, com assistência técnica diferenciada; inovação tecnológica; inclusão de agricultores nos cursos do Pronatec Campo, nas temáticas de agroecologia; produção orgânica; e cooperativismo.

Fazer a transição agroecológica significa investir em práticas sustentáveis de produção, com a eliminação do uso de agrotóxicos e outros produtos químicos que oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, melhorando a qualidade de vida no campo e contribuindo para a produção de alimentos saudáveis.

Mateus Zimmermann
Ascom/MDA
Brasil Agroecológico
O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - Brasil Agroecológico promove a articulação de diversas políticas públicas, com a participação direta de 10 Ministérios e outros órgãos, desde 2013. A expectativa é atuar, nos próximos quatros anos, para inserir até um milhão de agricultores familiares e seus segmentos na produção de base agroecológica, orgânica e da sociobiodiversidade, facilitando as ações para a promoção da transição agroecológica.
Com o Plano, a agricultura familiar é beneficiada com aumento da produção e mais acesso ao crédito; geração de conhecimento, com assistência técnica diferenciada; inovação tecnológica; inclusão de agricultores nos cursos do Pronatec Campo, nas temáticas de agroecologia; produção orgânica; e cooperativismo.
Fazer a transição agroecológica significa investir em práticas sustentáveis de produção, com a eliminação do uso de agrotóxicos e outros produtos químicos que oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, melhorando a qualidade de vida no campo e contribuindo para a produção de alimentos saudáveis.
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Brasil Agroecológico
O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - Brasil Agroecológico promove a articulação de diversas políticas públicas, com a participação direta de 10 Ministérios e outros órgãos, desde 2013. A expectativa é atuar, nos próximos quatros anos, para inserir até um milhão de agricultores familiares e seus segmentos na produção de base agroecológica, orgânica e da sociobiodiversidade, facilitando as ações para a promoção da transição agroecológica.
Com o Plano, a agricultura familiar é beneficiada com aumento da produção e mais acesso ao crédito; geração de conhecimento, com assistência técnica diferenciada; inovação tecnológica; inclusão de agricultores nos cursos do Pronatec Campo, nas temáticas de agroecologia; produção orgânica; e cooperativismo.
Fazer a transição agroecológica significa investir em práticas sustentáveis de produção, com a eliminação do uso de agrotóxicos e outros produtos químicos que oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, melhorando a qualidade de vida no campo e contribuindo para a produção de alimentos saudáveis.
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domingo, 13 de setembro de 2015

Semeando Agroecologia - "Adubação verde"




Atualmente, existe uma preocupação do agricultor moderno e uma demanda da sociedade, por uma agricultura com o mínimo de agressão ao meio ambiente, que preserva ou melhora a qualidade do solo e, ao mesmo tempo, que alcance produções cada vez mais elevadas. Essa conscientização tem levado ao uso de técnicas mais racionais de conservação, fertilização e manejo do solo, o que faz da adubação verde um marco importante para os sistemas agrícolas, pois é uma técnica que une sustentabilidade e aumento da produtividade.

Adubos verdes são plantas utilizadas para aumentar, preservar ou restaurar a qualidade química, física e biológica dos solos, por meio de técnicas agronômicas específicas, cuja cobertura vegetal, viva ou morta, pode ou não ser incorporada ao solo, aumentando o seu potencial produtivo. 


São várias as espécies que, de acordo com seu ciclo de crescimento, época de semeadura ou sistema de cultivo (exclusivo, sucessão, rotação, consórcio de culturas, intercalar, em faixas ou em coquetel) melhoram a qualidade do solo e podem, também, fornecer sementes, fibras e alimento ao homem e aos animais (forragem), além de diminuir os impactos ambientais da agricultura.


Devem ser escolhidas para esta prática, espécies que produzam grande quantidade de matéria seca, resistentes ao ataque de pragas e moléstias, que possuam sementes uniformes e de bom poder germinativo, com exigência relativamente baixa quanto ao preparo e fertilidade do solo, de rápido crescimento, precoce, de fácil manejo, de sistema radicular profundo e que dispensem tratos culturais.

As espécies utilizadas como adubo verde se dividem em plantas de verão, normalmente leguminosas plantadas no início das chuvas e manejadas até o final das chuvas, e as de inverno (leguminosas e gramíneas), plantadas no final das chuvas e manejadas quando em pleno florescimento.

 

Adubação Verde - Nome de Algumas espécies:
Crotalária Breviflora -  Crotalária Juncea - Guandu - Guandu-Anão - Mucuna-Preta - Feijão-de-porco - Milheto.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Sistemas agroflorestais em manejo agroecológico


 

Os Sistemas Agroflorestais, conhecido como SAFs, são sistemas agrícolas ou de produção onde se reúne numa mesma área, espécies arbóreas e agrícolas, dois fatores considerados muito importantes para um desenvolvimento mais sustentável em áreas rurais, pois além de reduzir o desmatamento melhora o uso da terra através da diversificação de culturas e equilíbrio de produção, integrando espécies nativas e culturas locais. É, também, uma boa opção para áreas onde há a necessidade de recomposição de matas ciliares e recupeção de nascentes e reserva legal.


A formação dos SAFs é composta pelo plantio de espécies lenhosas perenes que se desenvolvem consorciadas com plantas frutíferas e ornamentais, animais, hortaliças ou produção de grãos distribuídos em arranjo espacial ou em rotação. As espécies agrícolas utilizadas podem ser hortaliças e frutas, feijão, arroz, mandioca e outras culturas, dependendo da região. A combinação de espécies arbóreas, lenhosas, frutíferas ou madeireiras, com cultivos alimentares, de ciclos curtos, permite colheitas já no primeiro ano de implantação dos SAFs, gerando renda para o produtor.

 
 Os sistemas agroflorestais SAFs, considerando a diversificação de culturas e apoiadas em conhecimentos tradicionais, incentiva o uso de práticas agrícolas de forma integrada, favorece o equilíbrio ambiental, e além de reduzir o desmatamento, com a introdução de espécies nativas, fornecem sombra, abrigo, alimento e energia que podem ser fatores determinantes da prosperidade de produção agrícola, principalmente em ambientes tropicais e subtropicais. 

 
Para o pesquisador Agostinho Didonet, da Embrapa Arroz e Feijão, "o importante neste sistema é que o agricultor pode adaptá-lo de acordo com suas necessidades, inclusive com plantio de espécies frutíferas associadas às atividades apícolas, ao turismo ecológico e recuperação de áreas degradadas." A combinação desses fatores se ajusta a agrofloresta no modelo de agricultura sustentável.

Acessem: www.portaldoagronegocio.com.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Feira Agroecológica de Ipubi-PE comemora 10 anos de economia solidária e segurança alimentar e nutricional


 

A insegurança pelo novo é uma característica natural da raça humana, principalmente quando o ato de inovar propõe uma mudança no hábito ou no estilo de vida. Há dez anos, no município de Ipubi, um grupo de seis famílias agricultoras decidiram apostar contra um sistema de produção convencional de alimentos e oferecer à população uma alternativa de alimentação saudável e economicamente solidária, iniciativa que se concretizou na criação da Feira Agroecológica de Ipubi.


“A Associação de Produtores de Frutas da Serra Branca (Apofruta) foi que incialmente convidou o Chapada para a realização de algumas capacitações em agroecologia, convivência com o semiárido, defensivos naturais. Foi quando observamos que lá tinha um potencial grande que não estava sendo explorado e então começamos a prestar assessoria técnica para que as famílias pudessem aumentar e diversificar a produção, pois, na época o foco era somente frutas”, comenta o coordenador de projetos da ONG Chapada, Alexandre Damacena.

Com a produção capaz de atender às necessidade das próprias famílias e com o excedente para comercialização, foi dado início à uma série de reuniões para se discutir efetivamente a criação da feira agroecológica. Em seguida, após se fixar uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foram realizados cursos sobre gestão de feiras, apresentação de produtos, custo e produção e atendimento ao cliente. Por fim, as famílias instalaram suas barracas próximo à feira livre, onde a prefeitura municipal não cobra dos/as agricultores/as pela permanência das mesmas.

De acordo com uma das fundadoras da Feira Agroecológica de Ipubi, a agricultora Marina Antônia, de 52 anos, no início um dos principais problemas da feira era com relação ao transporte dos produtos, mas que foi superado ao longo dos anos devido ao crescimento, às lutas e às conquistas das famílias. “Alguns já têm carro próprio e as pessoas que não têm conseguem, através do apoio da prefeitura, ter um transporte que leve toda semana nossos produtos até a feira”, comemora a agricultora.

Hoje, após 10 anos, com a consolidação do espaço agroecológico, a feira de Ipubi reuni 10 famílias cuja comercialização, em 2014, movimentou R$ 60.000,00, ou seja, uma média de R$ 500,00 por família/mês. De acordo com a agricultora Lurdes, de 68 anos, o dinheiro que ela ganha na venda de seus produtos é o suficiente para garantir uma estabilidade financeira de sua família. “É da agricultura familiar é que eu tiro o meu alimento e ainda a renda para a minha família. Agradeço muito aos meus clientes pela confiança e fidelidade”, comenta dona Lurdes.

 
No entendimento do coordenador do Chapada, esse local não só garante o desenvolvimento socioeconômico, ecológico e a segurança alimentar das famílias agricultoras e da população, mas também promove a sensibilização e educação dos/as consumidores/as quanto aos processos de produção no campo e à qualidade de vida. “Na feira há uma troca de conhecimentos entre consumidores e produtores, relação resultante da percepção dos impactos causados ao meio ambiente pelos padrões e níveis de consumo”, destaca Alexandre.

Atualmente, uma das ações que contribui também para o fortalecimento da feira é o projeto Venda Certa – Rede Agroecológica do Araripe executado pela ONG Caatinga com apoio da ONG Chapada e da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), além de contar com financiamento da Fundação Banco do Brasil (FBB) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Mais informações acessem :  http://www.asabrasil.org.br/noticias?artigo_id=8867 (ASA - Articulação do Semiárido Brasileiro)

Sementes crioulas: verdadeiros patrimônios genéticos

Agricultoras e agricultores familiares de todo Brasil contribuem de diversas maneiras para a preservação da agrobiodiversidade. Uma das prin...