O Ministério do Meio Ambiente
participa neste sábado, 27 de fevereiro, em Ouricuri, no território do Araripe
pernambucano, do encerramento da Caravana Agroecológica e Cultural do Araripe.
Cerca de 120 pessoas de todos os estados do Semiárido brasileiro participam do
encontro, iniciado no dia 25 de fevereiro (quinta-feira). Os participantes
debatem no evento algumas experiências de famílias agricultoras da região que
retratam as diferentes formas de produção, como os sistemas agroecológicos,
irrigação, bovinocultura e alternativas para a convivência com o Semiárido.
Representante do Ministério do
Meio Ambiente no encerramento, o diretor do Departamento de Combate à
Desertificação do MMA, Francisco Campello, destaca que a agroecologia, mais do
que a questão dos alimentos, é uma estratégia para o quadro de mudanças climáticas.
“É também uma oportunidade da sociedade, via agricultura familiar, participar
efetivamente dos compromissos que estão postos pela preocupação no mundo pelas
mudanças climáticas”, ressaltou.
Segundo Campello, uma agricultura
saudável, com base agroecológica, minimiza a emissão de carbono no solo, reduz
o desmatamento ilegal e mantém os serviços ambientais. “Todos os esforços para
convivência com o Semiárido integram, na verdade, uma ação estratégia de
iniciativas adaptadas à seca, que permite o homem a conviver num ambiente árido
com sustentabilidade, sem degradar o meio ambiente”, afirmou. Além disso, tal
iniciativa apoia o combate à desertificação, numa ação de adaptação que se
reflete no Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA).
O Plano é um instrumento
elaborado pelo governo federal, em colaboração com a sociedade civil, setor
privado e governos estaduais, que tem como objetivo promover a redução da
vulnerabilidade nacional à mudança do clima e à gestão do risco associado a
esse fenômeno. “O importante é mostrar
como somos parceiros de compromissos mais estratégicos que estão postos para a
sustentabilidade do planeta”, destacou Campello.
A programação inclui ainda a
apresentação dos resultados do “Estudo de Viabilidade Econômica e Ecológica dos
Agroecossistemas do Semiárido”, realizado em três agroecossistemas do
território do Araripe. A iniciativa é da Articulação Nacional de Agroecologia
(ANA) em parceria com a ONG Caatinga, Rede Ater Nordeste, Articulação Semiárido
Brasileiro (ASA) e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa).
Por Marta Moraes –Edição: Alethea Muniz
Acessem o Site do MMA; Confiram a
matéria na íntegra, Link:http://mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1451