sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Parceria entre o MDA e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte garante títulos de terra a agricultores familiares.


 



O Governo do Estado e o Ministério do Desenvolvimento Agrário entregaram 162 títulos de terra e 2 assentamentos para agricultores de Apodi, Umarizal e Campo Grande. 

O agricultor Gilberto Moura (30) acredita na mudança  de sua vida a partir da terra que acabou de adquirir através do Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNCF. Ele mais 03 famílias receberam o assentamento Nova Zelândia, na Zona Rural de Campo Grande. O assentamento tem cerca de 150 hectares e 02 açudes. "Essa era a condição que faltava para garantir o nosso sustento", disse Gilberto. 

A escritura do assentamento foi entregue as famílias nesta sexta (27) numa solenidade realizada no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi, com as presenças do Governador Robinson Faria, do Delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário, engenherio agrônomo Caramurú Paiva, do Secretário do SEARA, Raimundo Costa, do Prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro, do Presidente do Sindicato, Edilson Neto e de representações do Território do Sertão do Apodi. No Ato houve o recebimento de um segundo assentamento do PNCF por 20 famílias rurais do municío de Umarizal/RN. A solenidade também foi marcada pela entrega  de 162 títulos de terra para agricultores/as familiares que tiveram as suas terras regularizadas via o Programa Nacional  de Regularização Fundiária que é executado no Estado através da parceria do Governo Estadual com o Governo Federal via Secretaria do Estado de Apoio a Reforma Agrária - SEARA.


"A regularização fundiária realiza o georreferenciamento e as entregas dos títulos sem custos para as famílias beneficiadas", explicou Raimundo Costa, Secretário da SEARA. O Governador Robinson Faria agradeceu a parceria com o Governo Federal e afirmou que o momento representava mais um compromisso cumprido pela sua gestão. "Mesmo diante de um Estado que peguei quebrado não tenho baixado a cabeça e venho mostrando coragem de enfrentar e superar os problemas. Eu prometi que vou governar para os mais carentes e a agricultura familiar pode contar comigo", disse Robinson.

 

De acordo com Caramurú Paiva, representante do MDA, atualmente existem mais de 6.200 famílias assentadas, distribuídas em 856 assentamentos do Programa Nacional Crédito Fundiário distribuídos por todo o Rio Grande do Norte aonde as ações são executadas numa parceria entre os Governos Federal e Estadual. Ele afirmou ainda que a perspectiva para 2016 é de ampliação das ações de reforma agrária. "O Ministro Patrus Ananias tem afirmado que a meta é assentar 220 mil famílias acampadas no país até o final de 2018" conclui Caramurú Paiva.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A FORÇA DA ATER - Promoção da Agroecologia



Extensionistas de todas as regiões do Brasil estão reunidos em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, para identificar propostas para a construção de um campo mais justo, com extensão rural e inclusão social. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, participou, na noite desta última segunda-feira (23), da abertura das atividades do XII Congresso Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural do Setor Público Agrícola do Brasil.

“Um encontro com esta quantidade, e qualidade, de pessoas mostra que estamos no caminho certo”, disse Patrus no início do pronunciamento. Ele reconheceu o trabalho desses prestadores de serviços, que vão ao encontro dos produtores para aprender e compartilhar conhecimentos. “Eu sei, pelas minhas andanças por esse país, da importância dos extensionistas na implementação de políticas públicas que visam promover a agricultura familiar”, completou.

Patrus informou que a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), que deve disseminar as melhores práticas de ater para o maior número de agricultores familiares, deve ser consolidada em breve.
 

Em junho, durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016, a presidenta Dilma Rousseff anunciou o presidente da Anater. Presente no evento, o titular da agência, Paulo Guilherme Cabral, disse que o objetivo é levar um serviço, ainda, de maior qualidade aos produtores brasileiros.

Desafios

Mais de 25 mil pessoas trabalham com serviços de ater no Brasil, sendo 16 mil extensionistas e nove mil administrativos. Os dados foram apresentados por Manoel Saraiva Marques, da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e do Setor Público Agrícola do Brasil (Faser).

Marques apontou três grandes desafios para o setor: levar ater para todas as regiões do país, fortalecer o sistema e articulação da rede e, por último, a garantia de recursos para a prestação dos serviços.

Um ponto comum a todos os palestrantes foi a ênfase da extensão rural na promoção da agroecologia. “Nós queremos produzir alimentos que efetivamente promovam à saúde e a vida das pessoas”, sintetizou o ministro.

As discussões do Congresso seguem até o próximo dia 26.

Mariana Sacramento - Ascom/MDA 

Acessem o Site do Ministério do Desenvolvimento Agrário ; Confiram a matéria na íntegra ; Link: http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/for%C3%A7a-da-extens%C3%A3o-rural

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Criada comissão com quatro estados para apoiar comitê do seguro rural

O aperfeiçoamento do seguro rural como instrumento de política agrícola ganhou novo reforço. O Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) criou uma comissão com a participação de quatro estados para auxiliá-lo nos temas referentes ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), como a gestão de risco rural. 

Num primeiro momento, o grupo será formado por representantes das secretarias de Agricultura de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, que já têm programas de subvenção complementares ao PSR.

Segundo o diretor de Crédito, Recursos e Riscos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Vitor Ozaki, a Comissão Consultiva de Entes Federativos surge com o objetivo de promover a coordenação da política de subvenção federal com as políticas estaduais e municipais, integrando suas gestões e assim otimizando o benefício para o produtor rural.

 
A decisão de criar a Comissão Consultiva de Entes Federativos foi acordada na última quarta-feira (18), em Brasília, pelos membros do Comitê Interministerial, composto pelos ministérios da Agricultura, Fazenda, do Planejamento e Desenvolvimento Agrário e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). A resolução do Comitê Gestor foi publicada nesta quinta-feira (19) no Diário Oficial da União.
Também foi publicada, no Diário Oficial da União, a normativa que atualiza as regras para amostragem dos procedimentos de fiscalização das operações de subvenção econômica ao prêmio do seguro rural.

Confira a matéria na íntegra; Link: http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2015/11/criada-comissao-com-quatro-estados-para-apoiar-comite-do-seguro-rural


terça-feira, 17 de novembro de 2015

DIACONIA - Projetos sustentáveis, desenvolvidos em Pernambuco, ganham prêmios

Dois projetos da ONG Diaconia, desenvolvidos no interior de Pernambuco, estão entre os vencedores do prêmio Caixa Melhores Práticas 2015. Um deles, o biodigestor, que usa excrementos de animais para produzir gás de cozinha, já foi amplamente divulgado. O outro, o banheiro redondo, é mais antigo, porém menos conhecido, e pode se transformar em alternativa para garantir aos agricultores familiares o acesso ao saneamento básico. Os prêmios serão entregues no dia 1° de dezembro.

A tecnologia do banheiro redondo foi desenvolvida pela Diaconia em 2003. Ele é construído com anéis de cimento, feitos com formas de ferro, e dispensa tijolos. A água que sai da pia e do chuveiro passa por uma caixa de gordura e um filtro que retém os resíduos. Em seguida, segue para outro filtro de areia e brita, que elimina impurezas não retidas pela caixa de gordura. Depois de filtrada, vai para um tanque onde poderá ser reutilizada em hortas e pomares.

 Biodigestor transforma excrementos de animais em gás de cozinha / Diaconia/Divulgação
“O banheiro redondo ocupa menos espaço e é mais sustentável que o convencional porque toda a água é reutilizada”, explica o coordenador da Diaconia, Carmo Fuchs. Também custa cerca de 60% do valor dos banheiros instalados anos atrás pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em casas da zona rural, segundo Adilson Alves, coordenador da unidade territorial da ONG no Sertão do Pajeú. “Outra vantagem é que, diferente dos banheiros convencionais, que algumas famílias desmancharam para aproveitar telhas e madeiras em outras construções, o redondo não pode ser desmontado”, ressalta Alves.

Além de orientar pedreiros para construir os banheiros, comprar materiais na região, aquecendo a economia, a ONG capacita as famílias para aprender a manejar os filtros que permitem a reutilização da água. “Não é só construir e ir embora. Também damos assistência técnica a todos”, assegura Carmo.

#PráticasSustentáveis

Acessem o site da ONG Diaconia.
Confiram a matéria na íntegra; Link: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/cienciamambiente/noticia/2015/11/15/projetos-sustentaveis-desenvolvidos-em-pernambuco-ganham-premios-208015.php

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Transição agroecológica busca transformar vida de famílias sertanejas com produção diversificada e novos vínculos entre produtor, terra e mercados locais


 

Apostando no fortalecimento da agricultura familiar, no manejo da Caatinga, no uso da biodiversidade para a fertilidade dos ecossistemas e no vínculo com mercados locais, a agroecologia pode trazer uma série de benefícios às famílias agricultoras do Semiárido. Entre eles, a promoção de uma alimentação saudável, livre de agrotóxicos, e a possibilidade de utilizar diferentes alternativas mercadológicas para a comercialização.

Aos agricultores interessados nesse tipo de produção, o processo de transição ou conversão pode ajudar. Uma recomendação é que ele seja feito de forma gradativa, em pequena escala, numa espécie de experimentação.

Em um perspectiva agroecológica, são princípios para a transição: a conservação e a regeneração dos recursos naturais (solo, água, fauna, entre outros); a estruturação e o manejo de agroecossistemas diversificados, capazes de potencializar e integrar em sua estrutura o funcionamento de processos ecológicos e biológicos essenciais à sua reprodução, como a fixação de nitrogênio,  a reciclagem de nutrientes, os processos de regulação biótica necessários à proteção dos cultivos e à saúde animal; o uso minimizado de insumos externos; a valorização dos conhecimentos e habilidades de agricultores e extrativistas e a constituição de arranjos institucionais e de mercados capazes de dar suporte a formas sustentáveis de organização da produção e do consumo.

Acessem o Site do Portal Semear.
Confiram a matéria na íntegra; Link:  http://www.portalsemear.org.br/noticias/transicao-agroecologica-busca-transformar-vida-de-familias-sertanejas-com-producao-diversificada-e-novos-vinculos-entre-produtor-terra-e-mercados-locais/

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Nota da CUT sobre o PRONARA

A Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil, por intermédio de sua Secretaria Nacional do Meio Ambiente, vem através desta nota externar sua preocupação acerca dos últimos acontecimentos que envolvem a problemática dos agrotóxicos no país.

O Brasil vem há anos ocupando a liderança no ranking mundial de consumo de agrotóxicos, segundo dados da ANVISA, com um crescimento de 190% na última década, enquanto que o mercado mundial cresceu 93%. No Brasil, a média de consumo anual per capita de agrotóxico é de inacreditáveis 7,3 litros. Para a classe trabalhadora os impactos são imensuráveis, como na crescente incidência de diferentes tipos de câncer, depressão (que leva a suicídios) neurotoxicidade, provocam aborto e impactos severos ao sistema imunológico.
 

Diante disso, o movimento sindical e social reivindicou ações concretas do governo federal que o levasse a cumprir com sua obrigação de priorizar a proteção à saúde da cidadã e do cidadão brasileiros, ações que promovam a pesquisa e o uso de tecnologias que possibilitem a produção de alimentos mais saudáveis, sem causar impactos sociais e ambientais, que preservem a saúde e a vida, das trabalhadoras e trabalhadores, e de toda a população.
 
Esta boa semente de iniciativas e ações culminou na elaboração do Programa Nacional de Redução dos Agrotóxicos (PRONARA), que integra a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e que contou com a participação de nove ministérios em sua concepção, bem como de especialistas da academia e da sociedade civil. Ela agrega o acúmulo de medidas factíveis que possibilitam uma expressiva redução nos impactos dos agrotóxicos à saúde da população e ao ambiente, apontando caminhos para a transição da nefasta matriz tecnológica dominante, para sistemas mais sustentáveis de produção agrícola e de alimentos.

No entanto, na contra mão desse avanço, a Câmara Federal recepciona inúmeros Projetos de Lei que trazem preocupantes retrocessos, a exemplo da proposta de retirada do alerta de alimento transgênico e outras, que flexibilizam o marco regulatório existente ou que extinguem as garantias necessárias para a prevenção a acidentes e intoxicações, pois estes têm se intensificado quanto mais se cultivam transgênicos no país ou quanto mais se esgotam as condições ambientais naturais para uma produção saudável de alimentos.

Tomemos como exemplo a Lei de autoria do Deputado Federal Covatti Filho (PP-RS) que propõe a revogação da Lei de Agrotóxicos 7.802/89, lei esta advinda da participação popular e das lutas sociais, propondo em substituição o PL 3200/15 que flexibiliza integralmente o sistema normativo de agrotóxicos, alterando até mesmo o nome agrotóxico para defensivos agrícolas, atendendo à demanda específica das grandes corporações, do setor químico e do agroexportador de commodities, sem importar-se com os impactos e efeitos de tal alteração à saúde da população.

Na Marcha das Margaridas, em agosto de 2015, a Presidenta Dilma Rousseff comprometeu-se com o lançamento do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (PRONARA). Entendemos que o melhor momento para realizá-lo teria sido durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, (03 a 06 de novembro de 2015), o que lamentavelmente não ocorreu.

Diante da importância desta política pública, a CUT junto às demais organizações e movimentos sociais que integram a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida intensificarão suas ações na luta pelo direito à vida, à alimentação saudável e para que os direitos trabalhistas e sociais estejam assegurados.

Sergio Nobre, Secretário Geral
Daniel Gaio, Secretário Geral Secretário de Meio Ambiente

Acessem o site da Articulação Nacional de Agroecologia.
Confiram a matéria na íntegra; Link: http://www.agroecologia.org.br/index.php/noticias/noticias-para-o-boletim/899-nota-da-cut-sobre-o-programa-nacional-de-reducao-de-agrotoxicos-pronara

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Governo federal lança Programa Nacional de Sementes e Mudas para a Agricultura Familiar

Brasília – Os ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, lançaram, na última nesta sexta-feira (06/11/2015), o Programa Nacional de Sementes e Mudas para a Agricultura Familiar. O programa amplia o acesso dos agricultores familiares a sementes e mudas de reconhecida qualidade e adaptadas a cada região.

 
Após a assinatura da portaria que cria o programa, a ministra Tereza Campello destacou que a ação estimula a oferta e organiza a produção de sementes no Brasil. “A semente é o maior símbolo de segurança alimentar e nutricional. Não existe segurança alimentar se o agricultor não tem domínio da própria produção.”

Tereza também ressaltou a importância da participação da sociedade civil na implantação das políticas públicas brasileiras. “Nossas políticas inovadoras são referência para o mundo. Isto é resultado do esforço coletivo, do trabalho conjunto entre governo e sociedade.”

 No lançamento, o ministro Patrus Ananias falou que as sementes, além de serem fatores de alimentação e vida, resgatam e preservam a cultura e a memória das comunidades. “Além da produção saudável, da agroecologia, da produção de alimentos, precisamos também preservar nossa memória. São sementes de 200 anos que foram passadas de geração em geração. Este é um momento histórico.”

Um dos objetivos do programa é fortalecer sistemas agroalimentares de base agroecológica. Para isso, o governo federal vai apoiar programas e ações destinadas à produção, melhoramento, resgate, conservação, multiplicação e distribuição das sementes e mudas.

 
Serão beneficiados agricultores familiares multiplicadores e produtores, que possuem Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que atendam aos requisitos estabelecidos para a modalidade Aquisição de sementes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

 Acessem o Site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Confiram a matéria na íntegra:  http://mds.gov.br/area-de-imprensa/noticias/2015/novembro/governo-federal-lanca-programa-nacional-de-sementes-e-mudas-para-a-agricultura-familiar

sábado, 7 de novembro de 2015

Ações na agroecologia para reduzir veneno no campo

O Pronara – Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos – anunciado pelo MDA, vai consolidar as diversas ações para os agricultores familiares, que já contam com Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) específica para práticas agroecológicas.

Foi anunciado, também, uma linha especial do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar voltada para quem produz longe de agrotóxicos (Pronaf Agroecologia), com taxas de juro reduzidas – o valor cai de 5,5% para 2,5%. Programas do Governo Federal, como o de Alimentação Escolar e de Aquisição de Alimentos (Pnae e PAA, respectivamente), que também incentivam a produção orgânica.
 

O Brasil, líder mundial no uso de agrotóxico, firmou compromisso de diminuir o veneno no campo durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Brasília - DF

Um pacto que prevê incentivos à produção de alimentos orgânicos, agroecológicos e da agricultura familiar, visando assegurar a oferta regional e local desses produtos, foi assinado na última terça-feira (3), em Brasília, na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Como bem lembrou a presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso de abertura, 21 anos separam a primeira Conferência desta realizada hoje - a primeira com o Brasil fora do mapa da fome. "Naquela época, na década de 90, eram 32 milhões de brasileiros em situação de miséria. Parece até difícil acreditar que o nosso País, que tem tanta diversidade, possa ter convivido tanto tempo com a fome”. 

 


No ano passado, o Brasil saiu do mapa da fome, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “Se essa realidade da fome agora parece longínqua, foi porque escolhemos enfrentá-la, com políticas públicas consistentes e com a volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional”, afirmou Dilma, ao salientar o resgate do Consea em 2003. “Nenhum passo atrás será dado nessa trajetória. Essa é a agenda central do meu governo, e vamos garantir que as brasileiras e os brasileiros fiquem livres da fome”, complementou a presidenta . 

A presidente do Consea, Maria Emília Pacheco, fez coro ao discurso de Dilma Rousseff e lembrou do trabalho de Betinho, morto em 1997, que hoje completaria 80 anos. “Essa é uma homenagem póstuma a Betinho, que representa um momento único na construção da democracia. É a hora de reafirmar o compromisso e aperfeiçoar programas e políticas para um plano de segurança alimentar e nutricional”, disse.

Agricultura familiar

A presidenta Dilma Rousseff realçou a importância da agricultura familiar nesse processo nutricional, recordando as ações voltadas para esse público, como o Plano Safra. “Para a safra de 2015/2016, aumentamos em 20% o repasse de recursos para os agricultores familiares, mantivemos as taxas de juros abaixo da inflação, além da implantação de mais de 600 bancos de sementes na região Nordeste”, observou.

 

Maria Emília Pacheco pediu ao Governo Federal a permanência de programas populares de combate à miséria e à desigualdade para dar andamento às ações. “Nos últimos anos, tivemos avanços significativos de redução da pobreza, da mortalidade infantil e da fome. Para isso, é importante, também, que tenhamos alimentos livres de agrotóxicos e transgênicos”, defendeu.
Consea

Em 1993, um dos frutos da Ação da Cidadania foi a criação do Conselho, como órgão consultivo da Presidência da República. Em 1995, o Conselho foi desativado, retornando em 2003, na primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, em meio ao programa que mais tarde seria chamado de Estratégia Fome Zero.



Jalila Arabi -Ascom/ MDA 

Acessem o Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário
Confiram a matéria na íntegra; Link:  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/pacto-pela-alimenta%C3%A7%C3%A3o-saud%C3%A1vel

Um pacto que prevê incentivos à produção de alimentos orgânicos, agroecológicos e da agricultura familiar, visando assegurar a oferta regional e local desses produtos, foi assinado nesta terça-feira (3), em Brasília, na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Como bem lembrou a presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso de abertura, 21 anos separam a primeira Conferência desta realizada hoje - a primeira com o Brasil fora do mapa da fome. "Naquela época, na década de 90, eram 32 milhões de brasileiros em situação de miséria. Parece até difícil acreditar que o nosso País, que tem tanta diversidade, possa ter convivido tanto tempo com a fome”. 
No ano passado, o Brasil saiu do mapa da fome, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “Se essa realidade da fome agora parece longínqua, foi porque escolhemos enfrentá-la, com políticas públicas consistentes e com a volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional”, afirmou Dilma, ao salientar o resgate do Consea em 2003. “Nenhum passo atrás será dado nessa trajetória. Essa é a agenda central do meu governo, e vamos garantir que as brasileiras e os brasileiros fiquem livres da fome”, complementou a presidenta .  
A presidente do Consea, Maria Emília Pacheco, fez coro ao discurso de Dilma Rousseff e lembrou do trabalho de Betinho, morto em 1997, que hoje completaria 80 anos. “Essa é uma homenagem póstuma a Betinho, que representa um momento único na construção da democracia. É a hora de reafirmar o compromisso e aperfeiçoar programas e políticas para um plano de segurança alimentar e nutricional”, disse.
Agricultura familiar
A presidenta Dilma Rousseff realçou a importância da agricultura familiar nesse processo nutricional, recordando as ações voltadas para esse público, como o Plano Safra. “Para a safra de 2015/2016, aumentamos em 20% o repasse de recursos para os agricultores familiares, mantivemos as taxas de juros abaixo da inflação, além da implantação de mais de 600 bancos de sementes na região Nordeste”, observou.
Maria Emília Pacheco pediu ao Governo Federal a permanência de programas populares de combate à miséria e à desigualdade para dar andamento às ações. “Nos últimos anos, tivemos avanços significativos de redução da pobreza, da mortalidade infantil e da fome. Para isso, é importante, também, que tenhamos alimentos livres de agrotóxicos e transgênicos”, defendeu.
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Projeto Rural Sustentável

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou na última quarta-feira (28) que o projeto Rural Sustentável ajudará o Brasil a cumprir os compromissos assumidos durante a Conferência do Clima de Paris, a COP 21. Agricultura de baixo carbono, desmatamento ilegal zero e redução da pobreza no campo são os principais objetivos da iniciativa.

O projeto, lançado nesta tarde pela ministra, vai oferecer US$ 26 milhões em crédito a 70 municípios, beneficiando 3500 pequenos e médios produtores de Mato Grosso, do Pará e de Rondônia, na Amazônia, e da Bahia, de Minas Gerais, do Paraná e do Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica, por meio de mecanismo inovador de financiamento por resultado.

 

“O Brasil apresentou metas viáveis na COP 21. Para cumpri-las, vamos à procura não apenas dos recursos disponibilizados no Tesouro, mas temos condições de firmar parcerias exitosas como o Rural Sustentável, que vem casar perfeitamente com nossas pretensões e ajudar o Brasil a cumprir suas metas”, destacou Kátia Abreu, durante solenidade no Ministério da Agricultura, em Brasília.

O Rural Sustentável conta com a participação do Departamento do Meio Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais (Defra), do governo do Reino Unido, do Banco do Brasil e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  

As metas
Entre as metas para a COP 21 citadas pela ministra – já adiantadas pela presidenta Dilma Rousseff - está a redução em 36% da emissão de gases do efeito estufa até 2025 e de 43% até 2030.

“Com certeza, essas metas virão acompanhadas de mais crédito para o nosso Plano ABC”, disse a ministra, lembrando que, no passado, os produtores rurais tinha “preconceito” contra políticas voltadas para a redução de emissão de gases do efeito estufa e outras medidas relacionadas ao clima.

“Porém, com o passar do tempo, enxergamos que todos os compromissos traziam retorno muito positivo, porque junto vinham financiamentos para os produtores recuperarem suas terras”, observou Kátia Abreu.

Com a recuperação das pastagens degradadas – atividade contemplada pelo Plano ABC –, as fazendas se tornam mais produtivas, os produtores melhoram sua renda e ajudam na redução das emissões de gases. “É o tipo de negócio que é bom para todo mundo”, completou a ministra.

O projeto
Durante a solenidade, na quarta-feira, assinaram o protocolo de entendimento para implementação do Rural Sustentável a ministra Kátia Abreu; o ministro-conselheiro do Reino Unido, Wasim Mir; a representante do BID no Brasil, Daniela Carrera-Marquis, e o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, Clênio Severio Teribele.

 
O Banco do Brasil repassará os benefícios a produtores rurais e agentes de assistência técnica, que deverão reduzir emissões de carbono, ampliar a sustentabilidade e adotar práticas de gestão em suas propriedades.

A expectativa, de acordo com a ministra, é melhorar o acesso a linhas de crédito rural oficial, como o Plano ABC, que ofereceu R$ 10 bilhões em crédito desde 2011 para recuperação de terras degradas e boas práticas.

O diretor do Banco do Brasil lembrou que o Plano ABC está “completamente alinhado” às estratégias do programa. Acrescentou que a instituição tem a maior carteira do país voltada para o plano, tendo somado R$ 7,9 bilhões de crédito concedido até o fim de junho deste ano.

A representante do BID no Brasil ressaltou que o Rural Sustentável gera grande expectativa de que a iniciativa se estenda a outros países da região. “Marcará uma melhor prática não apenas no Brasil, mas no restante da região. É o maior projeto voltado para esse tema que realizamos”, afirmou Daniela Carrera-Marquis.

A ministra destacou a importância da gestão e do monitoramento do programa, a fim de assegurar a correta execução, monitoramento e avaliação das atividades de cooperação.
“É um programa de quatro anos que tem metas, monitoramento rigoroso, site e plataforma online que controlará todos os resultados. Ao final do período, teremos condições de mostrar ao mundo do que nossos produtores são capazes”, ressaltou a ministra.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de comunicação social
Priscilla Mendes
priscilla.mendes@agricultura.gov.br
imprensa@agricultura.gov.br

Acessem o Site do Ministério da Agricultura.
Confiram a matéria na íntegra. Link:  http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2015/10/projeto-rural-sustentavel-ajudara-brasil-a-cumprir-objetivos-da-cop-21

domingo, 1 de novembro de 2015

Preservar a agrobiodiversidade é um compromisso com o futuro



Segundo o dicionário, a palavra guardião remete ao que protege, conserva e defende, mas para o assentado Cristovindo Ferreira Neto, 58 anos, a missão é ainda mais nobre: garante a perpetuação da diversidade agroflorestal. “Essa sementinha que está colocada aqui tem um significado muito grande, é uma vida para nós”, destacou.

A história dele e de outros produtores do norte de Minas Gerais foram contadas ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, durante o Fórum dos Guardiões e Guardiãs da Agrobiodiversidade do Semiárido Mineiro. O encontro, realizado na sexta-feira (30/10/2015), deixou o casarão antigo, no centro de Montes Claros, ainda mais bonito com as sementes crioulas - e repleto de esperança às gerações.
 
“Ontem caiu a primeira chuva em minha região. Então, eu comecei a plantar as sementes que tinha guardado na última colheita. A gente vem plantando assim a centenas de anos, do jeito que vinha sendo ensinado de pais a filhos”, contou Cristovindo. Esse jeito separa, ainda na colheita, as sementes dos melhores frutos da terra e que, mais tarde, servem de insumos para a próxima safra.

“Guardar a semente é um desafio, mas a gente está fazendo o maior esforço para não perder nenhuma variedade de plantas”, afirmou o produtor que é um dos guardiões da agrobiodiversidade em Grão Mogol, município mineiro a 130 quilômetros de Montes Claros.

 
Esse cuidado em preservar o meio ambiente faz parte do campo de atuação do MDA, como ressaltou o ministro aos participantes. “Trabalhamos em três vertentes: o cooperativismo, a agroindustrialização e a agroecologia. Nós temos que propor o debate em torno do meio ambiente, da água e do uso do agrotóxico com toda a sociedade. Vamos ter que percorrer esse caminho juntos”.

Para Patrus, a encíclica papal encabeça um discurso importante em torno da conservação do meio ambiente. “O que está proposto é um grande debate sobre o uso do agrotóxico e das sementes transgênicas. Acho que esse é um caminho a seguir”, pontuou.

+ Preservação

Além de conhecer os guardiões, o ministro recebeu da Rede de Agrobiodiversidade do Semiárido Mineiro o Plano de Uso e Gestão Compartilhada da Agrobiodiversidade pelos Povos e Comunidades Tradicionais do Semiárido de Minas Gerais.

O documento, elaborado entre 2012 e 2013, é uma estratégia para adaptação às mudanças climáticas e soberania alimentar dessa população a partir do uso da agrobiodiversidade. “É preciso agora redesenhar as estratégias agroalimentares com esses povos para produzir vida no campo e soberania nutricional”, explicou a colaboradora da Rede, Fernanda Monteiro.

De acordo com ela, devido à memória cultural, os povos e comunidades tradicionais são os detentores e protetores de um patrimônio genético ambiental. “Essas sementes são adaptadas às condições locais, têm um potencial de responder à resiliência dos sistemas agrícolas frente às alterações climáticas. A semente tem memória. Essa memória é o que produz vida naquele ambiente”, completou Fernanda.

 
O plano foi construído com o apoio, pioneiro, do Tratado Internacional sobre os Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e Agricultura (Tirfaa), da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O projeto foi selecionado em edital internacional onde concorreram 300 propostas do mundo inteiro.


Gabriella Bontempo - Ascom/MDA

Acessem o Site do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA.
Confiram a matéria na íntegra; Link:  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/preservar-agrobiodiversidade-%C3%A9-um-compromisso-com-o-futuro-0

 

Sementes crioulas: verdadeiros patrimônios genéticos

Agricultoras e agricultores familiares de todo Brasil contribuem de diversas maneiras para a preservação da agrobiodiversidade. Uma das prin...