Um pacto que prevê incentivos à produção de alimentos
orgânicos, agroecológicos e da agricultura familiar, visando assegurar a oferta
regional e local desses produtos, foi assinado na última terça-feira (3), em
Brasília, na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Como
bem lembrou a presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso de abertura, 21 anos
separam a primeira Conferência desta realizada hoje - a primeira com o Brasil
fora do mapa da fome. "Naquela época, na década de 90, eram 32 milhões de
brasileiros em situação de miséria. Parece até difícil acreditar que o nosso
País, que tem tanta diversidade, possa ter convivido tanto tempo com a fome”.
No ano passado, o Brasil saiu do mapa da fome, segundo
relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
(FAO). “Se essa realidade da fome agora parece longínqua, foi porque escolhemos
enfrentá-la, com políticas públicas consistentes e com a volta do Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional”, afirmou Dilma, ao salientar o
resgate do Consea em 2003. “Nenhum passo atrás será dado nessa trajetória. Essa
é a agenda central do meu governo, e vamos garantir que as brasileiras e os
brasileiros fiquem livres da fome”, complementou a presidenta .
A presidente do Consea, Maria Emília Pacheco, fez coro ao
discurso de Dilma Rousseff e lembrou do trabalho de Betinho, morto em 1997, que
hoje completaria 80 anos. “Essa é uma homenagem póstuma a Betinho, que
representa um momento único na construção da democracia. É a hora de reafirmar
o compromisso e aperfeiçoar programas e políticas para um plano de segurança
alimentar e nutricional”, disse.
Agricultura familiar
A presidenta Dilma Rousseff realçou a importância da
agricultura familiar nesse processo nutricional, recordando as ações voltadas
para esse público, como o Plano Safra. “Para a safra de 2015/2016, aumentamos
em 20% o repasse de recursos para os agricultores familiares, mantivemos as
taxas de juros abaixo da inflação, além da implantação de mais de 600 bancos de
sementes na região Nordeste”, observou.
Maria Emília Pacheco pediu ao Governo Federal a permanência
de programas populares de combate à miséria e à desigualdade para dar andamento
às ações. “Nos últimos anos, tivemos avanços significativos de redução da
pobreza, da mortalidade infantil e da fome. Para isso, é importante, também,
que tenhamos alimentos livres de agrotóxicos e transgênicos”, defendeu.
Consea
Em 1993, um dos frutos da Ação da Cidadania foi a criação do
Conselho, como órgão consultivo da Presidência da República. Em 1995, o
Conselho foi desativado, retornando em 2003, na primeira gestão de Luiz Inácio
Lula da Silva, em meio ao programa que mais tarde seria chamado de Estratégia
Fome Zero.
Jalila
Arabi -Ascom/ MDA
Acessem o Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário
Confiram a matéria na íntegra; Link: http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/pacto-pela-alimenta%C3%A7%C3%A3o-saud%C3%A1vel
Um
pacto que prevê incentivos à produção de alimentos orgânicos,
agroecológicos e da agricultura familiar, visando assegurar a oferta
regional e local desses produtos, foi assinado nesta terça-feira (3), em
Brasília, na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional. Como bem lembrou a presidenta Dilma Rousseff, em seu
discurso de abertura, 21 anos separam a primeira Conferência desta
realizada hoje - a primeira com o Brasil fora do mapa da fome. "Naquela
época, na década de 90, eram 32 milhões de brasileiros em situação de
miséria. Parece até difícil acreditar que o nosso País, que tem tanta
diversidade, possa ter convivido tanto tempo com a fome”.
No
ano passado, o Brasil saiu do mapa da fome, segundo relatório da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
“Se essa realidade da fome agora parece longínqua, foi porque escolhemos
enfrentá-la, com políticas públicas consistentes e com a volta do
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional”, afirmou Dilma,
ao salientar o resgate do Consea em 2003. “Nenhum passo atrás será
dado nessa trajetória. Essa é a agenda central do meu governo, e vamos
garantir que as brasileiras e os brasileiros fiquem livres da fome”,
complementou a presidenta .
A
presidente do Consea, Maria Emília Pacheco, fez coro ao discurso de
Dilma Rousseff e lembrou do trabalho de Betinho, morto em 1997, que hoje
completaria 80 anos. “Essa é uma homenagem póstuma a Betinho, que
representa um momento único na construção da democracia. É a hora de
reafirmar o compromisso e aperfeiçoar programas e políticas para um
plano de segurança alimentar e nutricional”, disse.
Agricultura familiar
A
presidenta Dilma Rousseff realçou a importância da agricultura familiar
nesse processo nutricional, recordando as ações voltadas para esse
público, como o Plano Safra. “Para a safra de 2015/2016, aumentamos em
20% o repasse de recursos para os agricultores familiares, mantivemos as
taxas de juros abaixo da inflação, além da implantação de mais de 600
bancos de sementes na região Nordeste”, observou.
Maria
Emília Pacheco pediu ao Governo Federal a permanência de programas
populares de combate à miséria e à desigualdade para dar andamento às
ações. “Nos últimos anos, tivemos avanços significativos de redução da
pobreza, da mortalidade infantil e da fome. Para isso, é importante,
também, que tenhamos alimentos livres de agrotóxicos e transgênicos”,
defendeu.
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