quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Ampliação da Cobertura do SEAF - Seguro da Agricultura Familiar

O ano de 2017 começa com uma boa notícia para os agricultores familiares. A partir de 1º de janeiro, o leque de culturas atendidas pelo Seguro da Agricultura Familiar (Seaf), instituído no âmbito do Proagro Mais, será ampliado. A medida foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), no último dia 21 de dezembro, por meio da Resolução 4547. A modalidade é destinada aos agricultores que acessam financiamento de custeio vinculado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

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Na regra atual somente culturas incluídas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) tinha acesso ao Proagro Mais, que oferece cobertura de renda. Com a nova medida, todas as operações de custeio agrícola do Pronaf serão amparadas pelo Proagro Mais. Além disso, o seguro público para a agricultura familiar, que antes compreendia duas modalidades, Proagro Tradicional e Proagro Mais, agora está todo no Proagro Mais.

De acordo com o diretor Substituto do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), Jose Carlos Zukowski, as lavouras não compreendidas no Zarc serão incluídas desde que tenham indicação de assistência técnica e extensão rural. “Há muito tempo temos trabalhado buscando alternativas para que isso fosse possível. O agricultor familiar terá mais segurança para plantar estando amparado por um seguro que oferece coberturas adequadas em caso de perdas por eventos climáticos”, disse.

Limite Ampliado para 2017
Após solicitação da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no último mês de setembro a elevação do limite de cobertura do Seguro da Agricultura Familiar, que opera no âmbito do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) - o Proagro Mais.  Para lavouras permanentes e olerícolas (como café, verduras, legumes e fruticultura), o valor da Receita Líquida Segurável (RLS) passa de R$ 20 mil para R$ 40 mil. Já para as demais culturas, o limite passa de R$ 20 mil para R$ 22 mil. A medida também passa a vale a partir de 1° de janeiro de 2017.

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 O Seguro da Agricultura Familiar
O Seaf foi criado pelo Governo Federal para que o agricultor familiar desenvolva sua lavoura com segurança, com um seguro com garantia de renda. Além de cobrir o financiamento da produção, oferece uma renda para apoiar financeiramente o agricultor até a próxima safra.

Kelly Kareline Cordova
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / imprensa@mda.gov.br

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/medida-amplia-cobertura-do-seguro-da-agricultura-familiar-seaf


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Pronaf ajuda agricultor a produzir energia renovável no Paraná


 Pronaf ajuda agricultor a produzir energia renovável no Paraná

Com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), agricultores têm a oportunidade de financiar tecnologias para produção de energia renovável, como placas fotovoltaicas. É o caso de Antoninho Goldinho, do município de Francisco Beltrão, a 500 km de Curitiba (PR).

Antoninho é um exemplo de agricultor consciente que sabe que a agropecuária sempre exigiu muito da natureza. Por isso, com o apoio de políticas públicas e de novas tecnologias, decidiu mudar esse cenário na sua propriedade. Ele foi o primeiro agricultor familiar do país a financiar placas fotovoltaicas pelo Pronaf Mais Alimentos para produção de energia solar.
“A gente visitou uma feira aqui no município, vimos as placas e pesquisamos mais sobre o assunto na internet. Conversei com minha família e a gente viu que era viável fazer esse investimento, tendo em vista o alto custo da energia elétrica”, lembra.

O produtor financiou 20 placas fotovoltaicas para garantir a ordenha mecânica de 18 vacas leiteiras e a comercialização para um laticínio da região. Antoninho diz que fica feliz por saber que pode lucrar sem prejudicar o meio ambiente. Segundo ele, a despesa com energia elétrica caiu de R$ 370 para R$ 80 por mês. A meta agora é tornar-se autossuficiente e repassar o que sobrar.

O produtor garante que não tem tido dificuldade para pagar as parcelas do financiamento. Apesar de ter prazo de 10 anos para quitar o empréstimo de R$ 38 mil, ele acredita que conseguirá pagar tudo em no máximo sete anos. 

Desenvolvimento sustentável

Para incrementar o uso de energias renováveis através do Pronaf Eco e do Pronaf Mais Alimentos, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (Sead) assinou acordo de cooperação técnica com associações do setor eólico e solar, como explica o coordenador do Mais Alimentos Nacional, André Luiz Martins.
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“Nosso objetivo, disposto no acordo de cooperação técnica, ressalta que uma das atribuições das entidades é de sensibilizar suas associadas (as empresas) a promover a adesão ao Pronaf, disponibilizando mais produtos para oferecer essa tecnologia para a agricultura familiar”, destaca.

De acordo com André Martins, o uso da energia renovável na agricultura familiar ainda é pouco conhecido e que bons exemplos de utilização, como o de Antoninho Goldinho, ajudam a promover a iniciativa. “Para nós, é muito importante atingir um público maior, no sentido de divulgar e alavancar o financiamento de energias renováveis com a linha de credito do Pronaf”, ressalta.

Para acessar os recursos do Pronaf, o agricultor deve procurar o sindicato rural ou a empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) de seu estado para obtenção da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Com a DAP, a empresa de Ater do município elabora o projeto técnico de financiamento para análise e aprovação do agente financeiro.

Fonte: Portal do agronegócio. Confira a materia na íntegra, acessando o link >>> http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/pronaf-ajuda-agricultor-a-produzir-energia-renovavel-no-parana-153657

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF); Saiba mais!!!



O Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio da Secretaria de Reordenamento Agrário, desenvolve o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) que oferece condições para que os trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra possam comprar um imóvel rural por meio de um financiamento.

O recurso ainda é usado na estruturação da infraestrutura necessária para a produção e assistência técnica e extensão rural. Além da terra, o agricultor pode construir sua casa, preparar o solo, comprar implementos, ter acompanhamento técnico e o que mais for necessário para se desenvolver de forma independente e autônoma.

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Quem pode participar do Programa Nacional de Crédito Fundiário?
Podem participar do PNCF trabalhadores e trabalhadoras rurais, filhos de agricultores familiares ou estudante de escolas agrotécnicas.

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Existem outras condições para participar do PNCF?
Sim, o agricultor não pode ser funcionário público, nem ter sido assentado ou ainda ter participado de algum programa que tenha recursos do Fundo de Terras da Reforma Agrária.
Quem tiver sido dono de imóvel rural maior que uma propriedade familiar, nos últimos três anos ou tenha direito de ação e herança em imóvel rural também não pode ser atendido pelo Programa.

Como é a escolha da terra?
Se você tem o perfil do Programa, o próximo passo é procurar uma propriedade cujo dono tenha interesse em vender pelo valor compatível com o de mercado.
O proprietário deve apresentar o título legítimo e legal da propriedade, além de vários outros documentos que comprovem que o imóvel não tem irregularidades e que o pagamento dos impostos estão em dia.

Quais são as condições do Financiamento?
O valor máximo do empréstimo é de R$ 80 mil com juros de até 2% ao ano, sendo: 0,5% para a linha Combate a Pobreza Rural, para agricultores inscritos no CAD-Ùnico; 1,0% para linha Nossa Primeira Terra, voltada para jovens rurais entre 18 e 29 anos; 2,0%, para os demais beneficiários.
O pagamento é efetuado em até 20 anos, incluídos três de carência. Os pagamentos em dia e a terra negociada abaixo do preço recebem descontos de até 50%.
O programa disponibiliza ainda um recursos de R$ 7.500,00, exclusivo para a contatação de Assistencia Técnica e Extenção Rural (Ater), por cinco anos, com parcelas anuais de até R$ 1.500,00 por beneficiário.

Proposta de Financiamento
Após a escolha da terra, é hora de elaborar a proposta de financiamento com a ajuda de uma entidade de ATER credenciada.
Reuna informações sobre o imóvel, os investimentos que precisam ser feitos, os produtos que pretende produzir e a gestão da produção. Procure uma UTE, STTR ou SINTRAF para obter mais informações.

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.mda.gov.br/sitemda/secretaria/sra-crefun/sobre-o-programa

domingo, 18 de dezembro de 2016

PRONAF - Dezembro de 2016

Treze produtos agrícolas contarão, este mês, com bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), por terem registrado preços de mercado inferiores ao preço de garantia no mês de novembro, em vários estados. A política de apoio à comercialização de pequenos produtores de todo o país é operacionalizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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Os produtos e respectivos estados que receberão o bônus são: açaí no Pará (1,41%); amêndoa do babaçu no Pará (59,58%) e em Tocantins (57,49%), Ceará (68,64%), Maranhão (51,92%) e Piauí (22,65%); borracha natural na Bahia (5%) e em São Paulo (4%); amêndoa de cacau no Amazonas (9,16%); cará/inhame no Amazonas AM (58,93%); leite no Pará (5%); manga na Bahia (50%); maracujá em Sergipe (0,88%); raiz de mandioca em Minas Gerais (1,04%); sorgo no Piauí (11,11%); tomate em Sergipe (10,47%); trigo em Goiás (14,92%), Mato Grosso do Sul (41,21%), São Paulo (4,64%), Paraná (21,07%), Rio Grande do Sul (28,65%) e Santa Catarina (13,83%); e triticale em Santa Catarina (16,60%).

Os bônus têm validade entre 10 de dezembro a 9 de janeiro. Os percentuais foram publicados na Portaria Nº 483, publicada em 9 de dezembro no Diário Oficial da União (DOU).

A Conab faz o cálculo mensal dos preços de mercado e do bônus com base nos preços médios do mês anterior nas principais praças de comercialização desses produtos. A diferença percentual entre os dois valores é revertida em desconto na parcela mensal dos financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os preços de mercado e o bônus de desconto atendem ao estabelecido na Resolução n° 4.350, de 10 de julho de 2014, do Conselho Monetário Nacional.

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Fonte: Portal do Agronegócio. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/agricultores-familiares-de-13-produtos-receberao-desconto-no-pronaf-em-dezembro-153456

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Graças ao Pronaf e PNCF, produtor de batata-doce está entre os maiores do MT



Ter a própria terra e poder investir no campo é um sonho que vem se realizando para muitos produtores. Com o agricultor familiar Vital Baran não foi diferente. Em 2008, graças ao Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), ele adquiriu uma área de cinco hectares no município de Lucas do Rio Verde, a 350 km de Cuiabá. E com apoio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), tornou-se um dos maiores produtores de batata-doce do Mato Grosso. 

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Desde 2008, Vital Baran já pegou cerca de R$ 300 mil reais com o Pronaf e ampliou a área plantada por meio de parcerias. Hoje a bata-doce ocupa 40 hectares e a produção pode ultrapassar 1,3 mil toneladas. Ele conta que nunca teve dificuldade para pagar as parcelas do financiamento e indica o programa para outros produtores. “Pra mim ajudou em tudo. Tudo que eu precisava eu busquei e nunca tive problema”, afirma. 

De acordo com a Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Vital é o maior produtor familiar de batata-doce da região de Lucas do Rio Verde, necessitando, com frequência, contratar mão de obra para ajudar na propriedade. A meta agora é expandir o mercado. “Pretendo me especializar mais no plantio de batata, ampliar bastante. Até onde eu vou chegar eu não sei. Se eu puder, até exporto”, aposta o agricultor.

No estado do Mato Grosso são mais de R$ 790 milhões em contratos do Pronaf.
O Pronaf é uma política pública da Sead que dá acesso a recursos financeiros a agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais. O financiamento pode ser feito de forma individual ou coletiva, com taxas de juros abaixo da inflação. O Pronaf tem diferentes linhas de crédito e investimento, de acordo com a necessidade do pequeno produtor.

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Juliana Andrade
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/com-pronaf-e-pncf-produtor-de-batata-doce-est%C3%A1-entre-os-maiores-do-mt

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Boa Noticia!!! Produtores Rurais poderão negociar dívidas feitas até 2011

O Diário Oficial da União publicou na última segunda-feira (12) o decreto que permite aos produtores do Norte e Nordeste renegociar dívidas rurais. Com a regulamentação, o governo federal estabeleceu as condições pelas quais os agricultores poderão quitar ou renegociar as operações de crédito rural contratadas até 31 de dezembro de 2011.

A medida é válida para financiamentos com recursos dos fundos constitucionais do Norte e do Nordeste, por meio do Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, e também se estende a operações financiadas pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

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Dados divulgados pelo Ministério da Integração mostram que um milhão de operações de crédito podem ser renegociadas.
São 782 mil operações no Nordeste e 211 mil na região Norte, beneficiada pela primeira vez com medida de renegociação de dívida com desconto. Também estão contemplados produtores rurais do norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo, na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

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O ministério informou também que outra vantagem do projeto é o percentual de desconto máximo para quem quiser quitar o débito, que passou de 85% para 95%, justamente para os financiamentos de menor valor.
Além disso, foi ampliado o período das dívidas contratadas e que agora podem ser repactuadas. Nas medidas anteriores, o refinanciamento poderia ser feito para dívidas contratadas até 31 de dezembro de 2008. Por esta nova regra, as dívidas tomadas até 31 de dezembro de 2011 poderão ser renegociadas.

FONTE: Agência Brasil. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/produtores-do-norte-e-nordeste-vao-renegociar-dividas-rurais-contratadas

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Agroflorestas conquistam espaço no RJ



A região Noroeste Fluminense tem quase sessenta produtores orgânicos e a boa notícia é que, em breve, o número de lavouras com esse perfil pode chegar a noventa. Um convênio entre a Fundação Banco do Brasil e a Associação Central dos Produtores de Leite de Pádua (ACEPROL) injetou R$ 200 mil no Sistema Agroflorestal por meio da compra de equipamentos e recursos para consultoria agrícola.

A parceria, conquistada com apoio do Sebrae/RJ na elaboração do projeto que concorreu ao edital, vai beneficiar trinta propriedades rurais, onde serão implantados módulos do Sistema Agroflorestal (SAF), que promove a combinação entre agricultura, pecuária e floresta no mesmo espaço. A modalidade de SAF mais adotada no Noroeste Fluminense é a Horta Floresta, em que legumes, frutas e verduras são cultivados de forma orgânica ao lado de árvores de grande porte. A prática foi introduzida na região depois de oficinas promovidas pela Rede de Agroecologia, articulada pelo Programa Rio Rural, da Secretaria Estadual de Agricultura do Rio de Janeiro.

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O SAF Horta Floresta não só deu certo no Noroeste Fluminense, como é importante para a preservação da natureza, tendo em vista que a região apresenta o maior índice de degradação ambiental do estado.

FONTE: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra , através do link >>>  http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/agroflorestas-conquistam-espa%C3%A7o-no-rj


SAF- Saiba mais!!!

Os sistemas agroflorestais (SAF’s) são consórcios de culturas agrícolas com espécies arbóreas que podem ser utilizados para restaurar florestas e recuperar áreas degradadas. A tecnologia ameniza limitações do terreno, minimiza riscos de degradação inerentes à atividade agrícola e otimiza a produtividade a ser obtida. Há diminuição na perda de fertilidade do solo e no ataque de pragas. A utilização de árvores é fundamental para a recuperação das funções ecológicas, uma vez que possibilita o restabelecimento de boa parte das relações entre as plantas e os animais.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Agricultura Orgânica; Saiba mais!!!

Segundo a Embrapa, o termo Agricultura Orgânica apareceu por volta de 1920, quando surgiram movimentos e manifestações contrários à adubação química e a favor da prática de culturas baseadas nos processos biológicos naturais. Inicialmente, os movimentos foram agrupados em quatro grandes vertentes: a agricultura orgânica, biodinâmica, biológica e natural. Em meados de 1970, essas vertentes foram agrupadas e nomeadas como agricultura alternativa, o que nos dias atuais é conhecido por Agricultura Orgânica.
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A Associação de Agricultura Orgânica define a produção orgânica como um processo produtivo comprometido com a organicidade e sanidade da produção de alimentos vivos, para garantir a saúde dos seres humanos, utilizando tecnologias apropriadas à realidade do local de produção. O processo de produção orgânica não utiliza agrotóxicos e promove a restauração e manutenção da biodiversidade. Além disso, a agricultura orgânica utiliza fertilizantes naturais, como adubação através de leguminosas fixadoras de nitrogênio, adubo orgânico proveniente de compostagem, minhocultura, manejo de vegetação nativa e rotatividade de culturas, uso racional de água e outras técnicas que sejam adaptáveis à realidade local.
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A principal diferença entre o cultivo orgânico e o cultivo convencional encontra-se na utilização de fertilizantes, agrotóxicos e pesticidas para a otimização do processo de produção agrícola. Além do uso de agrotóxicos, uma diferença entre os dois tipos de cultivo é a prática das monoculturas, em que o agricultor faz o plantio de uma única espécie - o que prejudica a recuperação e manutenção do solo. A agricultura convencional, por se valer de mecanismos e tecnologias artificiais para a proteção da lavoura, é considerada muito agressiva tanto ao meio ambiente quanto à saúde humana.

Fonte: Site "ecycle". Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/2069-conheca-agricultura-organica-diferencas-relacao-convencional-agrotoxicos-pesticidas-fertilizacao-degradacao-solo-contaminacao-lencois-freaticos-desmatamento-biodiversidade-impacto-mudanca-climatica-risco-beneficio-saude-humana-certificacao-selo.html

domingo, 4 de dezembro de 2016

Consumo de frutas e hortaliças. - ANVISA

O consumo de frutas e hortaliças no país deve aumentar depois da publicação de uma pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), no dia 25 de novembro, revelando que o alimento in natura produzido no Brasil é extremamente seguro para o consumo.
 
A avaliação é de representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Fruticultura que estiveram reunidos no dia 29/11 na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
“Essa pesquisa foi fundamental para mostrar à sociedade que os alimentos produzidos no campo são seguros. A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de frutas e hortaliças três vezes mais do que consumimos hoje. A pesquisa certamente vai estimular este consumo seguro”, afirmou o presidente da Câmara Setorial, Luiz Roberto Barcelos.

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Durante a reunião do colegiado, os representantes destacaram a importância do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), da ANVISA, ter focado no monitoramento do risco agudo para a saúde humana.
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FONTE: Portal do agronegócio. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>>  http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/consumo-de-frutas-e-hortalicas-deve-aumentar-apos-pesquisa-divulgada-pela-anvisa-152893

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) na Agricultura Familiar.



Recuperar as áreas degradadas, ajudar na preservação ambiental e ainda garantir sombra e comida para o gado. Esses são alguns dos benefícios dos sistemas de Integração ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta). Integrar o cultivo de componentes agrícola, pecuário e florestal na mesma área tem tido resultados positivos para a agricultura familiar.

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Na região de Viçosa (MG), a aplicação de algumas das modalidades do sistema tem dado bom retorno a produtores rurais. Adalton Costa, de 62 anos, é um dos que resolveram investir na técnica. Com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), ele instalou o sistema agrossilvipastoril – uma das modalidades do ILPF – em sua propriedade.

Adalton Costa conta que o sustento da família vem principalmente do leite, que é vendido, em sua maioria, para um empresário em Viçosa. Ele demonstra que está satisfeito com o novo sistema.  “Fizemos a análise de solo e corrigimos. Era uma terra muito ácida. O técnico da Emater até brincou que eu podia produzir alumínio aqui”, lembra. Hoje ele comemora a mudança e indica aos demais agricultores da região. 

A Emater-MG, em parceria com a UFV, tem incentivado os pequenos agricultores a utilizarem esta forma de produção. “O foco do nosso trabalho aqui é de apresentar aos produtores sistemas de produção sustentáveis. Nós associamos os sistemas de ILPF com a técnica do plantio direto. Esse é o ponto principal quando a gente fala em sustentabilidade”, afirma o engenheiro agrônomo Rogerio Gomes, coordenador técnico da Emater de Viçosa-MG. 

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Rogério Gomes explica que o plantio direto (onde se faz o semeio sem revolver o solo, sem arar e sem gradear) diminui as operações do preparo de solo, reduzindo os custos para o produtor. Ainda ressalta que com esse sistema de integração é possível melhorar a qualidade do plantio direto com a produção de palha.  A palha protege o solo para que ela perca menos água por evaporação, protege contra a erosão e fortalece a atividade biológica.

Silvio Nolasco de Oliveira, professor da UFV, explica que há diferentes modalidades de sistemas de integração, mas que elas são semelhantes. Há a agricultura com árvores; pastagens com árvores; agricultura pastagens e árvores; e agricultura e pasto, os chamados ILPs. O pesquisador fala que incluir árvores no meio da produção contribui para um bom solo e também gera renda, pois assim se pode comercializar a madeira tirada da árvore.

Uma pesquisa feita pelo Kleffmann Group para a Rede de Fomento de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta mostrou que o Brasil já alcançou a meta apresentada na COP21 de 5 milhões de hectares à ILPF até 2030. Segundo o estudo, o Brasil possui 11,5 milhões de hectares no sistema. A pesquisa ainda mostrou que os pecuaristas e as pequenas e médias propriedades foram as que mais aderiram o sistema de integração no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

De acordo com o levantamento, um dos motivos pelo qual alguns produtores ainda não aplicaram a técnica é a falta de informação e grande parte dos que adotaram afirmaram ter conhecido os sistemas por vizinhos que fizeram a integração. Em Viçosa, já há 190 unidades demonstrativas, que servem para divulgar para outros agricultores que queiram aplicar o sistema em suas propriedades. Rogério Gomes conta que o agricultor da região que se interessar em experimentar a técnica, pode buscar orientação nos escritórios da Emater do estado.

Pronaf Eco
Para o pequeno agricultor que possui a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), a linha Eco do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) disponibiliza recursos para serem investidos em silvicultura e recuperação do solo. Essa linha de crédito ainda abrange investimentos para a implantação, utilização ou recuperação de tecnologias de energia renovável, biocombustíveis, armazenamento hídrico e pequenos aproveitamentos hidroenergeticos. 

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FONTE: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/integra%C3%A7%C3%A3o-de-pecu%C3%A1ria-lavoura-e-floresta-na-agricultura-familiar

Sementes crioulas: verdadeiros patrimônios genéticos

Agricultoras e agricultores familiares de todo Brasil contribuem de diversas maneiras para a preservação da agrobiodiversidade. Uma das prin...