O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) vai a campo para identificar e conhecer as
características e produção dos estabelecimentos agropecuários do Brasil.
A pesquisa para o Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola 2017 começa
no dia 1º de outubro e visitará mais de cinco milhões de
estabelecimentos até fevereiro de 2018. O Censo é uma das principais
fontes de dados sobre a produção de alimentos no país, inclusive da
agricultura familiar.
O subsecretario
de Agricultura Familiar da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e
do Desenvolvimento Agrário (Sead), Everton Ferreira, explica que para
se tomar decisões e planejar políticas e programas para os produtores, é
preciso conhecer a realidade do setor, se fazendo indispensáveis as
informações fornecidas pelo Censo. “Ele traz dados completos da
agricultura no Brasil, inclusive da agricultura familiar. É um conjunto
de informações fundamentais para a gente planejar políticas públicas e
programas para os próximos anos”, afirma.
Serão
cerca de 19 mil recenseadores percorrendo todo o território brasileiro
para coleta de dados nos 5.570 municípios. A pesquisa trará informações
sobre a produção, equipamentos usados, localização, entre outros pontos.
Segundo João Carlos de Lima, coordenador técnico do Censo Agro 2017 no
Distrito Federal, a pesquisa traz todos os itens que foram abordados no
último Censo, em 2006, quando o IBGE identificou mais de quatro milhões
de estabelecimentos da agricultura familiar.
A
coleta de dados será realizada nos estabelecimentos agropecuários no
território nacional, o que abrange unidades de produção ou exploração
dedicada, total ou parcialmente, atividades agropecuárias, florestais e
aquícolas, independentemente do tamanho e forma jurídica. “Do ponto de
vista do IBGE e da sociedade é muito importante que os agricultores
recebam a equipe. Eles precisam se fazer visíveis. A gente sabe que os
agricultores familiares são responsáveis por uma parcela muito
significativa da produção de alimentos e o Censo é uma forma de afirmar
isso”, ressalta João Carlos.
Fonte: SEAD - Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário.