domingo, 26 de fevereiro de 2017

Agricultores familiares brasileiros fecham negócios com grandes grupos varejistas da Europa

Biofach, a maior feira de orgânicos do mundo, é uma grande oportunidade de comercialização. Durante o evento, que aconteceu entre os dias 15 e 18 de fevereiro, muitos negócios foram fechados. Uma das cooperativas selecionadas por meio de chamada pública da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) para participar da edição de 2017 foi a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre). A seleção dos empreendimentos brasileiros contemplou agroindústrias que preenchiam os critérios de participação no evento, como ter certificados de origem orgânica reconhecidos na Europa.

De acordo com a consultora da Sead, Monica Batista, que acompanhou os agricultores na feira internacional, um dos motivos do crescimento do volume de prospecção da Biofach 2017 foi o trabalho de capacitação dos representantes do Brasil no estande da agricultura familiar. “O balanço foi muito positivo, houve crescimento no número de negociações, novos contatos e muita aprendizagem para todos que participaram”, comemora. 
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Sobre a Biofach
A feira é uma referência no setor e serve como entrada no mercado europeu, que é um grande consumidor de orgânicos. Em quatro dias de evento, a feira reuniu quase 3 mil expositores de 136 países com a visita de mais de 50 mil pessoas. Em 2016, as sete cooperativas participantes contabilizaram cerca de R$ 2 milhões (US$ 555 mil) em negócios fechados na própria feira e R$ 4 milhões, para futuras vendas. Um total de cerca de R$ 6 milhões em negócios realizados e pré-negociados no evento. Já neste ano, os contatos e negócios fechados, juntos, somam mais de R$ 10,5 milhões.


Kelly Kareline Cordova
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0125 e imprensa@mda.gov.br

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra; acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/agricultores-familiares-brasileiros-fecham-neg%C3%B3cios-com-grandes-grupos-varejistas-da-europa

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Cultivo - Planta Crotalaria juncea - Saiba mais!!!

Uma pesquisa realizada pela Embrapa Milho e Sorgo (MG), em conjunto com as universidades federais de Lavras (UFLA) e de São João del-Rei (UFSJ), revela que a Crotalaria juncea é uma das plantas mais apropriadas para a cobertura do solo antes do cultivo das culturas comerciais para se prevenir infestações de pragas, sobretudo quando comparada a outras plantas de cobertura largamente utilizadas no País para a formação de palha. Os resultados foram publicados no Bioscience Journal, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

A Crotalaria juncea é bastante utilizada no sistema de rotação de culturas no Brasil, sendo uma leguminosa que se destaca pela capacidade de fixação de nitrogênio e pela alta produção de massa verde. Os resultados dos experimentos conduzidos tanto em laboratórios quanto em casa de vegetação da Embrapa Milho e Sorgo mostram que essa planta foi a que menos favoreceu a multiplicação e o estabelecimento da lagarta-do-cartucho no milho. A praga, quando alimentada com folhas da leguminosa, acumulou menos biomassa (adquirindo menor peso) e apresentou as menores taxas de sobrevivência. "Quanto menor o desenvolvimento, menor é a capacidade de multiplicação da lagarta", aponta a pesquisadora do Núcleo de Fitossanidade e Armazenamento da Embrapa Milho e Sorgo Simone Martins Mendes, uma das coordenadoras da pesquisa.

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Esses dois fatores observados merecem destaque, na visão da pesquisadora, já que pragas polífagas como a lagarta-do-cartucho têm se tornado importantes em sistemas tropicais de cultivo por se aproveitarem das chamadas "pontes verdes", em que a composição vegetal permite a ocorrência de plantas hospedeiras de forma ininterrupta. "Plantas que favorecem uma menor sobrevivência das lagartas devem ser preferidas em condições de alta infestação da praga, como é o caso da crotalária, em que a sobrevivência foi de apenas 7% em condições de casa de vegetação. Ao contrário, o produtor deve ter atenção especial quando utiliza a braquiária como planta de cobertura, pois essa planta favorece a sobrevivência dessa espécie de praga", afirma Simone Mendes.

Fonte: Portal do Agronegócio. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> portaldoagronegocio.com.br/noticia/crotalaria-reduz-infestacoes-da-lagarta-do-cartucho-no-milho-153764

Troca de experiências na Biofach traz ganhos para a agricultura familiar brasileira

Com uma agricultura familiar muito parecida com a do Brasil, o estado da Baviera está mostrando grandes experiências que servirão para aprimorar as iniciativas da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead). Durante a Biofach, o secretário especial, José Ricardo Roseno, tem feito visitas e reuniões em diversas instituições de interesse da agricultura familiar, em busca de mais conhecimento que possa ser aplicado em favor dos agricultores rurais brasileiros.



Em Munique, capital da Baviera, o secretário se encontrou com o ministro da Alimentação, Agricultura e Silvicultura da Baviera (Alemanha), Helmut Brunner. Na instituição, a comitiva da Sead conversou sobre o mercado de orgânicos do país. A Baviera adotou uma política de promoção de produtos da agricultura familiar orgânica e o resultado é crescimento do mercado de orgânicos em toda a Alemanha.

Assim como a Sead, o governo da Baviera também tem se dedicado a regularização fundiária e aos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Na visita, a comitiva da Sead teve a oportunidade de conhecer o sistema de assistência técnica a agricultores familiares adotado no país, que conta com parcerias com empresas, organizações e associações.

Juliana Andrade
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

Fonte: Site do MDA - ministério do Desenvolvimento Agrário. confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/troca-de-experi%C3%AAncias-na-biofach-traz-ganhos-para-agricultura-familiar-brasileira

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Diga Não aos Agrotóxicos!

O poder público terá que adotar um plano de capacitação de agricultores em produção de alimentos seguros, com ênfase na sustentabilidade, quando análises laboratoriais indicarem o uso excessivo ou irregular de agrotóxicos.
É o que determina o Projeto de Lei 5131/16, do deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), em tramitação na Câmara dos Deputados.
A adoção do plano integra a Política Nacional de Incentivo à Produção de Alimentos Livres de Agrotóxicos e Funcionais, que é criada pelo projeto.

Segundo o deputado, o objetivo da política é incentivar o uso de boas práticas para a produção de alimentos livres agrotóxicos; fomentar a produção e o consumo de alimentos funcionais; e melhorar a saúde e a qualidade de vida da população por meio da promoção de práticas alimentares saudáveis.

Instrumentos
Para atingir estes objetivos, a proposta coloca à disposição da Política Nacional de Alimentos Livres de Agrotóxicos os instrumentos de política agrícola (como crédito oficial, assistência técnica e extensão rural); os diagnósticos de situação alimentar e nutricional da população; a integração de ações de órgãos públicos da agricultura, saúde e educação; e as campanhas de reeducação alimentar nas famílias e nas escolas.

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O texto determina ainda que o Estado poderá realizar diagnósticos da situação alimentar e nutricional da população, especialmente da população escolar, com a finalidade de identificar carências nutricionais e disfunções alimentares. E adotar medidas de incentivo à produção de alimentos funcionais relacionados à reeducação alimentar.

Por fim, o projeto inclui os alimentos funcionais direcionados à alimentação escolar no Programa de Aquisição Alimentos (PAA). Administrado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o PAA compra a safra produzida por agricultores familiares.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Seguridade Social e Família; Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

FONTE: Portal Ciclo Vivo - #PorUmMundoMelhor. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://ciclovivo.com.br/noticia/proposta-cria-politica-de-estimulo-a-producao-de-alimentos-sem-agrotoxicos/


Agricultura Familiar - PNAE



As escolas públicas de todo o país possuem agora R$1,24 bilhão, pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), para a compra de alimentos provenientes da agricultura familiar que possam ser utilizados na merenda dos alunos. O orçamento cresceu após o Governo Federal anunciar nesta semana que mais R$465 milhões seriam destinados à pasta.

O investimento total para aquisição de alimentos da merenda escolar, advindos ou não de agricultores familiares, passa a ser então de R$4,15 bilhões. Além de beneficiar diretamente 41 milhões de estudantes matriculados na rede pública de ensino, o novo recurso também traz um impacto significativo para a agricultura familiar, uma vez que existe a possibilidade de mais produtores participarem das chamadas públicas do Pnae.
Segundo o analista de políticas sociais, da Coordenação de Diversificação Econômica da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (Sead), Igor Teixeira, espera-se que com o novo orçamento cerca de 376 mil agricultores possam fornecer produtos às instituições de ensino.

“Essa ação sinaliza a intenção do Governo Federal em ampliar a participação da agricultura familiar no mercado da alimentação escolar. Acreditamos que todos os lados estão sendo beneficiados: os produtores, as escolas, os alunos e o Governo também. Vale ressaltar que serve de estímulo para que os agricultores e suas organizações planejem suas produções com vistas ao aumento da demanda”, destaca o analista.

Os últimos dados oficiais do programa, divulgados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) informam que para a compra de alimentos da agricultura familiar pelo Pnae em 2014, foram destinados mais de R$711 milhões, dentro de um total de R$3,6 bilhões para todas as modalidades de aquisição. 

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Pnae
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) existe desde 1955, a fim de contribuir com a aprendizagem, rendimento escolar, crescimento, desenvolvimento e qualidade de vida dos alunos das escolas públicas do Brasil. Por essa ação, fica garantida aos estudantes uma alimentação saudável e compatível com as necessidades nutricionais das crianças e adolescentes em suas devidas idades.
A compra dos alimentos é subsidiada pelo Governo Federal que destina recursos a cada município. Desde a criação da lei 11.947/2009, ao menos 30% dos produtos adquiridos devem ser oriundos da agricultura familiar.  

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Ingrid Castilho
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

FONTE: Site do MDA - Ministério do Desenvovimento Agrário. Confira a matéria na íntegra; acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/pnae-r124-bi-para-aquisi%C3%A7%C3%A3o-da-agricultura-familiar

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Compra institucional da agricultura familiar deve crescer 430%

Estamos incentivando universidades e institutos federais e as Forças Armadas a comprarem cada vez mais da agricultura familiar. Nossa previsão é, com essas aquisições, chegar a R$ 260 milhões com esse tipo de compra”, estima o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Caio Rocha.

As aquisições serão feitas por meio da modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo ministério. A atual legislação determina que órgãos da administração pública federal comprem, no mínimo, 30% dos gêneros alimentícios dos agricultores familiares.

A Compra Institucional promove uma alimentação mais saudável, uma vez que a oferta dos alimentos está mais próxima dos consumidores. Os órgãos adquirem produtos mais frescos e diversificados, além de colaborarem com o desenvolvimento da economia na região.

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O Ministério da Defesa, um dos principais compradores da modalidade, fez a maior aquisição em um único edital em outubro do ano passado e investiu mais de R$ 13 milhões na obtenção de 102 tipos de alimentos.
Os produtos atenderam demandas da administração central do ministério e das unidades do Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira no Distrito Federal.

Na compra institucional, os alimentos são adquiridos com recursos próprios do órgão público e não há necessidade de procedimento licitatório. Cada família agricultora pode comercializar R$ 20 mil por ano por órgão comprador.

Para os empreendimentos da agricultura familiar, o valor é de R$ 6 milhões por ano por órgão comprador.

Agricultura familiar on-line
O MDSA disponibilizou o portal de Compras da Agricultura Familiar para apoiar compradores e fornecedores. A ferramenta reúne informações sobre como vender produtos, modelos de chamadas públicas e contratos de compra e venda.

Estão disponíveis também orientações gerais sobre a legislação para aquisição de alimentos para órgãos da União, estados, Distrito Federal e municípios, incluindo o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

FONTE: Portal do Agronegócio. Confira a matéria na íntegra; acessando o link >>> http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/compra-institucional-da-agricultura-familiar-deve-crescer-430-154755

sábado, 4 de fevereiro de 2017

SEAD assina instrumento para repasse de recursos às Emateres

Na última sexta-feira (3/2), foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Anater, presidido pelo secretário da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), José Ricardo Roseno, o regulamento para o instrumento específico de parceria entre as entidades estaduais de Ater e a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).
Esse instrumento permitirá o repasse de recursos às empresas públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do país, mediante pactuação de metas e resultados. O instrumento desburocratizará o investimento nas Emateres brasileiras e fortalecerá a relação dos técnicos com os agricultores familiares. Haverá mais estrutura, mais agentes de Ater e mais condições de trabalho para fazer com que a assistência rural chegue a todos os produtores do Brasil.

Segundo o secretário da Sead, José Ricardo Roseno, o país tem cerca de cinco milhões de agricultores, dos quais cerca de 2 milhões são atendidos pelas entidades estaduais de ATER, com mais de 14 mil técnicos em campo, em mais de 95% dos municípios do Brasil. Com esse pacto, a intenção é chegar a universalização da Ater na agricultura familiar. “ Estamos trabalhando há 10 anos nesse projeto, que influenciará a vida de todas as emateres. Queremos otimizar o serviço de Ater e garantir que ela chegue até a ponta, nos escritórios locais das emateres e no agricultor familiar”, enfatizou Roseno.

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Participam do Conselho os representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Contraf), do Sistema OCB e do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) e da Emater-DF.

Camila Costa
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/sead-assina-instrumento-para-repasse-de-recursos-%C3%A0s-emateres

Sementes crioulas: verdadeiros patrimônios genéticos

Agricultoras e agricultores familiares de todo Brasil contribuem de diversas maneiras para a preservação da agrobiodiversidade. Uma das prin...