segunda-feira, 31 de julho de 2017

Agricultores apostam em minhocários na produção de adubo

Utilizar os recursos naturais para cuidar da plantação é uma alternativa para quem quer produzir de forma sustentável. O uso de minhocas para produzir adubo, por exemplo, é uma das estratégias utilizadas em Capão do Leão, município do Rio Grande do Sul (RS). A prática, além de sustentável, é econômica e traz benefícios para o alimento e o bolso do agricultor familiar.

Ricardo da Rosa produz este tipo de fertilizante desde 2010. O adubo é aplicado, principalmente, na plantação de morangos, um investimento da família há 17 anos. “Eu não conhecia essa prática. Ganhei as primeiras minhocas da Embrapa para fazer a experiência com os meus morangos e, agora, as minhocas são as minhas principais matérias-primas”, conta.

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O produtor se surpreendeu positivamente com a nova técnica e já utiliza o mesmo processo na plantação de hortaliças. Segundo Ricardo, o trabalho é simples e um dos facilitadores é poder utilizar produtos da propriedade, sem custo algum. “A rotina é basicamente trazer o esterco seco da vaca e abastecer. Elas produzem o adubo”, relata.

Raquel Martins, da Coordenação-Geral de Agroecologia e Produção Sustentável da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), ressalta que a utilização de minhocas é uma ótima alternativa. “Eles usam os resíduos da produção e convertem em um adubo que é, inclusive, orgânico. Além de economizarem, ao fazer o próprio adubo, eles aproveitam ao máximo tudo o que plantam”.

Em Capão do Leão, a novidade tem feito a diferença na renda da família Rosa. “Não preciso comprar adubo químico, poupo dinheiro e ainda valorizo o meu produto, por conta da forma sustentável que está sendo feita”, afirma o agricultor. Ricardo destaca ainda que a plantação de morango é uma vitória, conquistada a partir do cuidado diferenciado com o solo. Os novos comportamentos têm diversificado a produção da região, antigamente voltada para a cultura do arroz.

Prático e barato
De acordo com o engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa, Gustavo Schiedeck, para fazer um minhocário basta ter as minhocas e os alimentos de qualidade ao longo do ano, como estercos e restos vegetais. “A falta de alimento em determinados momentos é um fator crítico, pois as minhocas tenderão a fugir em busca de comida. Assim, eu diria que o mais importante é ter alimento de qualidade à disposição”, aconselha.

A construção do minhocário pode ser feita com materiais disponíveis em propriedades rurais, como tábuas, tijolos, telhas, pedras e bambus, para delimitar o espaço e, quando necessário, cobrir o minhocário para evitar a chuva e o sol.

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Gustavo afirma que o tamanho do espaço dependerá da quantidade de minhocas. Um espaço pequeno, de até 1 metro de largura, por exemplo, precisaria, segundo o engenheiro, de aproximadamente três carrinhos de mão de esterco de vaca e cerca de 1,5 litro de minhocas – de 2 a 3 mil unidades. Ele explica ainda que o minhocário deve ser construído em um espaço que não acumule água e possa ser protegido do sol, pelo menos entre as 11h e 14h, período mais quente do dia. “Uma indicação boa é construir na sombra de uma árvore. Se não tiver como fazer um telhado, o minhocário pode ser protegido com folhas de palmeira, pedaços de sombrite ou uma tampa com bambu. O plástico também pode ser utilizado, desde que fique em uma altura acima de 1m do minhocário. Caso contrário, pode esquentar e/ou dificultar a respiração das minhocas”, assegura.

Fonte: Site da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Conifra a matéria completa na íntegra; acessando o link http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/agricultores-apostam-em-minhoc%C3%A1rios-na-produ%C3%A7%C3%A3o-de-adubo

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Mercado de orgânicos pode ser estratégico para o Brasil

Os dois principais consumidores de alimentos livres de agrotóxicos produzem 33% dos produtos consumidos em um mercado que movimenta cerca de US$ 43,3 bilhões nos Estados Unidos e US$ 31,1 bilhões na Europa, com destaque para hortaliças, frutas, alimentos para bebês e substitutos da carne. Os dados, de 2015, são de duas instituições europeias: FiBL (Research Institute of Organic Agriculture) e IFOAM (International Federation pf Organic Agriculture Movements).

“O Brasil tem reconhecida competência técnica e forte participação nos mercados internacionais de soja e milho convencionais. Em se tratando de orgânicos, se superados os gargalos de produção, poderíamos assumir uma posição de protagonismo no cenário mundial”, descreve Carlos Thomaz Lopes, sócio-gerente da empresa Grãos Orgânicos, licenciada da Embrapa para a produção da cultivar de milho BRS Caimbé.

No Brasil, segundo dados do Centro de Inteligência em Orgânicos, da SNA (Sociedade Nacional de Agricultura), a área plantada com orgânicos chega a 750 mil hectares, sendo que o País ocupa a 12ª posição entre os principais produtores e a quinta posição entre os países emergentes, atrás de Uruguai e Argentina. “Estima-se que o mercado apresenta crescimento de 20% ao ano. Hoje são 11.800 produtores certificados e as vendas totais chegaram a R$ 2,5 bilhões em 2016”, apresenta Thomaz.

Em se tratando de milho, o empresário afirma que a área plantada estimada está em 3.300 hectares, o que representa apenas 0,018% das lavouras ocupadas pelo cereal no País. “Nos Estados Unidos, essa relação é 10 vezes maior. No Brasil, o avanço da produção de grãos orgânicos ainda enfrenta resistência por receio dos produtores em relação à conversão da produção convencional para o modelo orgânico”, explica.

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A produção orgânica é normatizada por Lei Federal (Instrução Normativa Nº 46 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Segundo Rogério Dias, coordenador de Agroecologia do Mapa, a carência de cultivares apropriadas para o sistema orgânico de produção é o maior problema enfrentado pelos agentes que atuam na cadeia de orgânicos. “Temos que fortalecer instituições que trabalham com melhoramento, já que existe a necessidade de adaptação das sementes em nível regional, e motivar agricultores que queiram ser multiplicadores dos materiais dentro do sistema orgânico. É uma questão estratégica, de segurança nacional”, explica.

sábado, 22 de julho de 2017

Delegados federais da Sead discutem Plano Safra

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2017/2020 foi o tema do último dia de reuniões entre a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e as Delegacias Federais do Desenvolvimento Agrário (DFDAs). Entre os dias 17 e 20 de julho, os delegados federais, representantes da Sead nos estados, estiveram reunidos em Brasília (DF) com o objetivo de discutir as políticas públicas da pasta e a participação e forma de atuação das delegacias em suas regiões.

Nessa quinta-feira (20), a apresentação ficou por conta da Subsecretaria de Agricultura Familiar (SAF), que levou sua equipe para falar sobre os eixos do Plano Safra, lançado no final de maio. Foram abordados temas como Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e as políticas que asseguram a produção, Regulamentação da Lei da Agricultura Familiar, Comercialização, Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), entre outros.

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Segundo Everton Ferreira, subsecretário da SAF, a Sead atua muito na oferta de oportunidades, organizando os agricultores familiares para atenderem ao mercado. “A discussão sobre as demandas é muito local, regional, e temos as delegacias para nos ajudar no direcionamento das ações”, afirmou Everton, completando que, principalmente nas áreas de comercialização e agroindústria, a Secretaria sempre consulta as DFDAs para alinhar onde deve atuar.

Nos próximos dias, o Plano Safra será lançado nos estados. O coordenador nacional das delegacias federais da Sead, Carlos Astolfo, disse que a apresentação da SAF foi fundamental para capacitar os delegados e servidores participantes do evento sobre a temática. “Esses dias em que estivemos reunidos foram momentos de interação dos representantes da Sead nos estados com as diversas subsecretarias da Sead, além de possibilitar a integração, a troca de experiências e a confraternização entre os participantes”.

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvovlvimento Agrário. Confira a matéria completa na íntegra, acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/delegados-federais-da-sead-discutem-plano-safra

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Com produção agroecológica, agricultor aumenta a biodiversidade na sua propriedade

A palavra agroecologia está ganhando cada vez mais espaço na agricultura familiar. A saúde, a qualidade de vida e um produto mais valorizado têm incentivado os agricultores a deixarem produções convencionais e investirem na produção agroecológica. Mas os benefícios não param por aí. A produção livre de agrotóxico também ajuda na preservação da biodiversidade da localidade.

A plantação do agricultor familiar José dos Santos, de 36 anos, do município de São Sebastião (AL), ganhou o cantar dos pássaros e a presença de novos bichos, depois que deixou de lado o uso de agrotóxico. Ele conta que além de alegrar o seu dia de trabalho, os bichinhos também ajudam no combate às pragas, ao comerem alguns insetos que aparecem na plantação.

José ainda deixa claro que, com a produção agroecológica, ele está cuidando da saúde dele, dos consumidores e dos pássaros que marcam presença na propriedade. “É divertido trabalhar vendo os pássaros cantando. Isso é saudável para mim e para eles também. Te garanto que os insetos que os pássaros comerem, se nasceram aqui, não têm nada químico”, brinca José.

O agricultor passou a produzir de forma agroecológica incentivado pela Emater de Alagoas. “Antes eu trabalhava com o convencional. Trabalhava de qualquer jeito. A Patrícia me encontrou na feira e me convidou para participar de cursos sobre agroecologia”, lembra.

 Com produção agroecológica, agricultor aumenta a biodiversidade na sua propriedade
Patrícia Marques, a extensionista que incentivou José a mudar a maneira de cultivar os alimentos, explica que sempre aconselha os agricultores a produzirem de forma agroecológica. Para ela, a forma de produção conta muito no produto final e na qualidade de vida do próprio agricultor. “Ele vai trabalhar respeitando o meio ambiente e ele próprio. Além de plantar, eles também consomem esses alimentos. A agroecologia vem para conservar o ambiente e a saúde do agricultor e da família dele”, ressalta. Ela ainda afirma que é possível ver a mudança da qualidade da área de trabalho do José. “Aumentou a biodiversidade aqui. A área que ele trabalha voltou a ter vida”.

Cuidar da base da plantação e da diversidade de alimentos, que é o solo, também tem sido algo levado em consideração na escolha da migração para o agroecológico. Além disso, José passou a investir também na diversificação da produção. A plantação que era apenas de mamão e macaxeira, hoje tem alface, couve, cebolinha, entre outras hortaliças, além de diferentes frutas.

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A agricultura familiar e a produção sustentável
Segundo o coordenador geral de Agroecologia e Produção Sustentável da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), Marco Pavarino, a agricultura familiar tem sido essencial na produção agroecológica. “A gente percebe que grande parte da produção agroecológica vem das propriedades familiares. Esse conjunto de sistemas produtivos mais sustentáveis, de uma diversidade de alimentos mostra que a agricultura familiar tem um papel fundamental para o desenvolvimento sustentável”, afirma.

Para auxiliar os agricultores familiares que queiram migrar para a produção agroecológica, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), tem uma linha de crédito especifica para esse público. O Pronaf Agroecologia financia investimentos dos sistemas de produção agroecológicos ou orgânicos, incluindo custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento.

Fonte: Assessoria de Comunicação Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. 

sábado, 15 de julho de 2017

Programa Garantia-Safra - Últimas Notícias!

A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) publicou, nesta sexta-feira (14), a última portaria de pagamento do Garantia-Safra 2015/2016. Ao todo serão beneficiados 5.705 agricultores familiares de três estados que tiveram perdas de produção acima de 50% devido à seca. Para a ação, o Governo Federal está destinando R$4,8 milhões.

No estado da Bahia estão sendo contemplados agricultores dos municípios de Itiúba, Valente e Várzea do Poço. Já no estado de Pernambuco, os pagamentos chegam aos agricultores que são de Gravatá e Jurema, enquanto que no Rio Grande do Norte, aos que são de Brejinho.

Na safra 2015/2016, o Governo Federal destinou R$733 mil para auxiliar 863.136 agricultores de 1.029 municípios, que tiveram perda de produção comprovada. Ao todo, 991.853 agricultores de 1.220 municípios aderiram ao benefício.

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O Garantia-Safra é destinado a agricultores familiares que têm renda até 1,5 salário mínimo e que plantam entre 0,6 e 5 hectares de feijão, milho, mandioca, arroz ou algodão. O benefício de R$850 é pago em cinco parcelas de R$170, de acordo com o calendário de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal. A medida é uma forma de tentar garantir a subsistência da família do agricultor, o que dá liberdade para que ele escolha como aplicar o dinheiro.

Inscrições para 2017/2018
As inscrições para o Garantia-Safra ano agrícola 2017/2018 estão abertas desde o início do mês de julho nos 10 estados que o programa atende. São eles: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe Bahia e Minas Gerais. Todos fazem parte da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), região que está sistematicamente sujeita à perda de produção em função da estiagem.

Uma vez inscritos no programa, os agricultores familiares pagam anualmente R$17, enquanto os municípios arcam com R$51, os estados com R$102 e a União com, no mínimo, R$340 por cada agricultor que fizer a adesão. Os produtores só recebem o benefício se todas as partes repassarem o recurso ao Fundo Garantia-Safra e se tiverem perda comprovada de, no mínimo, 50% da produção.

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria completa na íntegra, acessando o link: http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/sead-libera-%C3%BAltima-portaria-do-pagamento-do-garantia-safra-20152016

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Operações do Pronaf superam R$ 22 bilhões na Safra 2016-17

O valor das operações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) atingiu R$ 22,7 bilhões na Safra 2016-2017, o que representa um crescimento de 3,4% em comparação com a safra anterior.  O secretário José Ricardo Roseno, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), considera tal desempenho bastante significativo, principalmente considerando a conjuntura econômica nos últimos 12 meses. Para se ter uma ideia, no mesmo período de comparação, o crédito rural como um todo teve um decréscimo de 2,7%. 

“O Pronaf é uma política fundamental para o agricultor familiar se desenvolver no campo. Sem crédito para investir, muitos deles não chegam a plantar e os reflexos são sentidos em toda a cadeia da economia brasileira, já que a agricultura familiar é um dos segmentos que mais têm ajudado a controlar a inflação. O balanço positivo da safra que terminou agora mostra que o programa tem aumentado a capacidade produtiva, a geração de renda, bem como a qualidade de vida dessas pessoas”, avalia Roseno.

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A análise do último mês da safra mostra que o desempenho do Pronaf teve um crescimento de 6,65% no valor das operações, comparando junho de 2017 com junho de 2016. No entanto, é importante destacar que algumas mudanças metodológicas na forma do registro das operações no Sistema Sicor do Banco Central que foram recentemente implementadas dificultam uma análise do desempenho das rubricas internas do Programa na última safra. 

José Carlos Zukowski, diretor substituto do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção da Sead, explica que foram criadas as rubricas Comercialização e Industrialização, mediante remanejamento de operações de outras rubricas. “Isso impacta negativamente o Custeio, cujos dados não podem ser diretamente comparados para apurar o crescimento da Safra 2015-16 para a Safra 2016-17”, analisa. Além disso, Zukowski explica que recria e engorda na pecuária foram remanejados do Investimento para o Custeio.  “Isso impacta negativamente o investimento pecuário e, como o montante desse remanejamento não está disponível, não é possível apurar o crescimento nessas rubricas”, diz o diretor. 

Os dados do Investimento agrícola não foram afetados por essas mudanças metodológicas e nessa área o crescimento foi de 2,05%. Zukowski explica que no Custeio os números do Sicor apresentam um crescimento de 9,53%. “Mas se compensadas as mudanças na metodologia, o crescimento é maior”, diz. 

Destaques nas regiões
A região Sul do país responde por 54,9% do valor das operações do Pronaf na Safra 2016-17, superando R$ 12,5 bilhões.  Já em termos de quantidade de contratos, na região Nordeste está a maioria dos empreendimentos financiados, com mais de 835 mil operações, correspondendo a 52,45% do total. No entanto, vale esclarecer que os dados do Sicor informam o número de empreendimentos financiados, podendo haver casos em que dentro de um mesmo contrato de crédito se tenha duas ou mais sub-operações, uma para cada empreendimento. Ou seja, o Sicor informa o dado mais detalhado.

Para José Carlos Zukowski, esses números refletem a realidade da agricultura em cada região.  Ele explica que, na região Sul, as cadeias produtivas estão mais estruturadas, o clima é mais favorável e a agricultura familiar está mais organizada, resultando em um grande volume de produção agropecuária, que se reflete no valor do crédito rural.  Já na região Nordeste, as condições climáticas são menos favoráveis, mas há um grande número de pequenos agricultores e o microcrédito do Pronaf Grupo B alcança centenas de milhares de famílias. 

Fonte: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria completa na íntegra, acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/opera%C3%A7%C3%B5es-do-pronaf-superam-r-22-bilh%C3%B5es-na-safra-2016-17

terça-feira, 11 de julho de 2017

Presidente da República sanciona novo marco legal para a reforma agrária

Agricultores de assentamentos da reforma agrária e de áreas públicas federais não regularizadas em todo o país serão beneficiados com a sanção do projeto de lei de conversão da Medida Provisória (MP) 759/2016, que estabelece novas regras para a reforma agrária e a regularização fundiária. O presidente da República, Michel Temer, sanciona a nova lei nesta terça-feira (11), às 15 horas, no Palácio do Planalto, durante o lançamento do Programa Nacional de Regularização Fundiária.
 
A MP 759/2016 foi publicada pelo Governo Federal com o objetivo de modernizar a legislação agrária, adequar as normas à realidade atual do Brasil e, principalmente, assegurar mais efetividade e menor burocracia nas políticas de reforma agrária e de regularização fundiária.
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Para o presidente do Incra, Leonardo Góes, a aprovação da nova lei assegura mais transparência e agilidade nas ações executadas pela autarquia. “As medidas vão proporcionar mais segurança jurídica no campo, sem abrir mão de exigências e controles. As iniciativas fortalecem a atuação do Incra e corrigem distorções de suas políticas”, destaca.
 
A nova norma vai aperfeiçoar os instrumentos adotados pelo Incra para obtenção e destinação de terras para criação de assentamentos, cadastro e seleção de candidatos ao Programa Nacional de Reforma Agrária, os critérios de permanência das famílias assentadas e, principalmente, simplificar a titulação de lotes em assentamentos e posses em áreas da União em todo o país.
 
No âmbito da reforma agrária, a nova legislação viabiliza a retomada, com segurança jurídica, do processo de seleção para o assentamento de novas famílias de trabalhadores rurais, dando continuidade a um importante programa de inclusão social e produtiva. As alterações possibilitam ainda a regularização de cerca de 120 mil famílias que ocupam, de forma irregular, parcelas em assentamentos e se enquadram nos critérios de beneficiários da reforma agrária.
Fonte: Site do INCRA - Confira a matéria na íntegra acessando o link; http://www.incra.gov.br/noticias/presidente-da-republica-sanciona-novo-marco-legal-para-reforma-agraria

Sementes crioulas: verdadeiros patrimônios genéticos

Agricultoras e agricultores familiares de todo Brasil contribuem de diversas maneiras para a preservação da agrobiodiversidade. Uma das prin...