segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Novo modelo de gestão do PNCF é implantado em Pernambuco

Com o objetivo de fortalecer o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), serão estruturadas unidades gestoras nas Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário (DFDAs), que são as representantes estaduais da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (Sead). Dos 21 estados em que o programa é executado, Pernambuco é o primeiro a discutir o modelo de gestão e execução do PNCF de forma compartilhada.

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Para isso, Raquel Santori, titular da Subsecretaria de Reordenamento Agrário (SRA), órgão gestor do programa, visitou a capital, Recife, nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, a fim de estruturar a unidade juntamente com o delegado federal da DFDA-PE, Rodrigo Almeida.

Antes, o programa era executado de forma descentralizada por meio de instrumento de cooperação técnica com o Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe), que tinha a responsabilidade executora do programa, que agora passa a ser compartilhada. “Descentralizamos o PNCF, mas não a nossa responsabilidade como órgão gestor”, enfatiza a subsecretária. 

A reorganização do programa em relação ao fluxo de tramitação das propostas e gestão do programa nos estados está sendo feita mediante envolvimento dos atores que integram a parceria entre o Governo Federal, governos estaduais e municipais, juntamente com movimentos sociais.

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De acordo com a subsecretária, Pernambuco tem potencial para estimular e ampliar novas demandas de acesso ao crédito, considerando mais de mil famílias cadastradas no sistema. Número ainda pequeno, se comparado com a demanda apresentada por outros estados nordestinos. “Com essa nova gestão, a DFDA-PE passa a priorizar o crédito fundiário dentro do universo de políticas públicas para o estado. O acesso à terra é o ponto de partida para que o agricultor tenha emancipação financeira e social”, diz o delegado Rodrigo Almeida.  

O PNCF, criado a partir da Lei Complementar número 93/1998, incorporou famílias do Programa Banco da Terra e Cédula da Terra, e tem sido uma alternativa complementar à reforma agrária, para que trabalhadores e trabalhadoras tenham acesso à terra em condições e juros subsidiados, a 0,5% a 2%.

“Pretendemos ampliar as demandas, com base nos novos limites de renda, patrimônio e teto do financiamento”, enfatiza Raquel Santori. A subsecretária reforça a importância das parcerias como arranjos fundamentais no fortalecimento do programa nos estados.

Fonte: Portal do MDA - Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário. Confira a matéria na íntegra, acessando o link http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/novo-modelo-de-gest%C3%A3o-do-pncf-%C3%A9-implantado-em-pernambuco

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