Apostando no fortalecimento da
agricultura familiar, no manejo da Caatinga, no uso da biodiversidade
para a fertilidade dos ecossistemas e no vínculo com mercados locais, a
agroecologia pode trazer uma série de benefícios às famílias
agricultoras do Semiárido. Entre eles, a promoção de uma alimentação
saudável, livre de agrotóxicos, e a possibilidade de utilizar diferentes
alternativas mercadológicas para a comercialização.
Aos agricultores interessados nesse tipo
de produção, o processo de transição ou conversão pode ajudar. Uma
recomendação é que ele seja feito de forma gradativa, em pequena escala,
numa espécie de experimentação.
Em um perspectiva agroecológica, são princípios para a transição: a
conservação e a regeneração dos recursos naturais (solo, água, fauna,
entre outros); a estruturação e o manejo de agroecossistemas
diversificados, capazes de potencializar e integrar em sua estrutura o
funcionamento de processos ecológicos e biológicos essenciais à sua
reprodução, como a fixação de nitrogênio, a reciclagem de nutrientes,
os processos de regulação biótica necessários à proteção dos cultivos e à
saúde animal; o uso minimizado de insumos externos; a valorização dos
conhecimentos e habilidades de agricultores e extrativistas e a
constituição de arranjos institucionais e de mercados capazes de dar
suporte a formas sustentáveis de organização da produção e do consumo.
Acessem o Site do Portal Semear.
Confiram a matéria na íntegra; Link: http://www.portalsemear.org.br/noticias/transicao-agroecologica-busca-transformar-vida-de-familias-sertanejas-com-producao-diversificada-e-novos-vinculos-entre-produtor-terra-e-mercados-locais/
Nenhum comentário:
Postar um comentário