A sustentabilidade é algo que deve ser
buscada em todos os espaços e uma forma de ajudar a propagar esse
conceito é mostrando o quanto ela é viável. Nesta quarta-feira (5), um
projeto de agroecologia para agricultores familiares, financiado pela
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
(Sead), foi apresentado em uma mesa-redonda da XVII Semana
Universitária da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN),
no Campus do município Pau do Ferros. A apresentação contou com a
participação de coordenadores do projeto e de agricultores
beneficiados.
Considerada uma
experiência de sucesso, o trabalho prestou serviços de Assistência
Técnica e Extensão Rural (Ater) para melhorar os sistemas de produções
das famílias e, ainda, inseriu a coleta seletiva como uma atividade de
renda alternativa em algumas comunidades. O investimento destinado à
ação pela Sead é de R$4 milhões para três anos de acompanhamento.
O coordenador-geral de Fomento à Ater da
Sead, Ricardo Dutra Reis, explica que o projeto faz parte de uma
chamada pública de Ater Agroecológica que atendeu os municípios de Alto
do Rodrigues; Apodi; Areia Branca; Assu; Augusto Severo; Baraúna;
Carnaubais; Felipe Guerra; Governador Dix-Sept Rosado; Grossos; Mossoró;
Pendências; Serra do Mel; São Rafael; Tibau e Upanema. A ação é
coordenada na região pela Organização Sertão Verde. “São 800 famílias de
agricultores contempladas pelas ações de Ater, que têm como principal
objetivo a consolidação e ampliação de processos de promoção da
agroecologia existentes nos municípios do lote”, reforça Reis.
Segundo
o coordenador de Ater Agroecologia da Sertão Verde, Leonardo Freitas, o
evento tem por objetivo estimular um debate entre a comunidade
acadêmica, profissionais de Ater, ONGs e sindicatos, sobre os impactos
que a transição agroecológica pode levar aos beneficiados. “Esse modelo
potencializa as famílias e proporciona aos agricultores melhores
condições para que possam viver com dignidade no meio rural,
principalmente nos períodos de seca. Há cinco anos não temos chuvas
regulares no Rio Grande do Norte, no entanto, as famílias atendidas têm
uma capacidade de resiliência muito grande, sem que haja esvaziamento do
campo”, comenta Freitas.
Ingrid Castilho
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
confira a matéria na íntegra, acessando o link > http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/projeto-de-agroecologia-%C3%A9-apresentado-em-universidade-do-rn
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