Como ciência, a agroecologia integra o conhecimento
tradicional, cultural e os avanços na ecologia, agronomia, entre mais algumas
ciências, e fornece ferramentas para sistemas com base nas interações da
biodiversidade, melhorando a qualidade do solo e o equilíbrio biológico,
contribuindo para a viabilização de melhores produtividades de cultivos e
criações, favorecendo a segurança alimentar das famílias agricultoras, sem a
necessidade de pacotes tecnológicos, incluindo-se insumos externos.
Os princípios da agroecologia podem ser aplicados a qualquer
atividade, em pequena e grande escala, utilizando tecnologias, práticas e
processos condizentes com as condições culturais, sociais e ambientais de cada
lugar, região e comunidade.
Para que estas formas sejam relevantes, deve haver,
prioritariamente, um processo participativo em que os agricultores e
pesquisadores geram conhecimentos e desenvolvam seus próprios sistemas de
produção.
A Agroecologia fornece as bases para uma nova agricultura,
fortalecendo a biodiversidade e utilização de energia solar, por exemplo,
mitigando os efeitos nefastos das mudanças climáticas, facilitando, também, o
desenvolvimento de sistemas agroalimentares locais.
A agricultura de base agroecológica tem o potencial de criar
arranjos ou sistemas que podem contribuir para minimizar a fome mundial e
garantir a soberania alimentar nas diferentes regiões, além disso, beneficia a
economia local através da venda direta dos produtos entre produtores e
consumidores, favorecendo ciclos práticos para sistemas alimentares locais mais
justos.
Fonte: Site do Milton Padovan. Confira a matéria na íntegra acessando o link > http://www.miltonpadovan.com.br/2017/07/17/importancia-da-agroecologia-para-o-presente-e-o-futuro/
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