A busca da população por alimentos mais saudáveis tem estimulado o uso de
técnicas da agroecologia, uma prática que não utiliza insumos químicos
na produção.
No plantio, a premissa é a diversidade de
culturas, em oposição à monocultura, utilizando-se plantas que fornecem
vários serviços ecológicos, como aquelas que aumentam a polini-zação,
atraem inimigos naturais, melhoram as condições do solo e são
comestíveis e/ou medicinais.
As semelhanças entre o produto
agroecológico e o orgânico são muitas, principalmente no que se refere
ao modo de produção sem o uso de agrotóxicos.
A legislação do orgânico é utilizada para nortear a produção do alimento agroecológico, que tem um viés mais social, buscando a harmonia constante com o produtor, enquanto o orgânico, muitas vezes, ganha um apelo mais comercial.
A prática tem crescido em Minas
impulsionada pelo governo estadual, por meio da Epamig (Empresa de
Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) e da Emater (Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais). Além
disso, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é o órgão responsável
pela certificação dos produtos agroecológicos.
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