Com mais de 70 unidades espalhadas pelo país, as Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSAs) colhem frutos por onde passam. Proposta originária da Alemanha, no final do século 19, baseada no conceito de Agricultura Solidária, a CSA se apoia em uma parceria mútua entre quem planta e quem consome. Somados a este princípio, estão a produção orgânica e o escoamento de alimentos de forma direta.
Internacionalmente conhecido pelo nome Community Supported Agriculture, o conceito reverberou no Fórum Mundial de Porto Alegre de 2011. No mesmo ano, foi criada a CSA Brasil, que deu início à formação e à divulgação da proposta. Hoje, as CSAs estão presentes em oito estados (AM, PE, MS, RJ, SP, SC, PR e RS) e no DF, onde já foram contabilizadas, pelo menos, 21 Comunidades que Sustentam a Agricultura.
Como funciona
Para fazer parte de uma CSA, há uma relação de parceria e confiança entre os participantes. De um lado, o agricultor levanta seu custo anual, ou semestral, tais como: impostos, custo com água, transporte para entrega, adubo orgânico, etc. Do outro lado, os membros da comunidade assumem o financiamento coletivo da produção.
Dessa forma, o agricultor assume o compromisso de uma produção agroecológica necessário ao consumo próprio e das famílias que fazem parte da CSA. E, como não há consumidor, e sim coagricultor, os demais membros assumem uma postura ativa e não passiva diante da produção e da colheita. São distribuídas tarefas para que os coagricultores se responsabilizem pelo funcionamento da comunidade. Entre algumas tarefas estão: administrar as finanças, ajudar na comunicação e auxiliar na montagem das cestas de alimentos.
FONTE: Site do MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário - Confira a matéria na íntegra; acessando o link >>> http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/consumidores-tornam-se-parceiros-da-agricultura-familiar
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