terça-feira, 16 de agosto de 2016

JUVENTUDE RURAL!



É comum ver os jovens deixarem o campo e irem para a cidade em busca de melhores condições de vida. Mas essa realidade pode mudar. Muitos deles apostam na permanência no campo como caminho para uma vida com mais qualidade e sucesso profissional.  São jovens que valorizam a tradição e querem investir na agricultura familiar, como fizeram seus pais e avós. Só que, para ficar é preciso incentivo.

Para estimular a juventude rural, o Governo Federal lançou em maio o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. Destinado aos jovens da agricultura familiar e de comunidades remanescentes de quilombos e demais povos e comunidades tradicionais, o Plano quer promover o acesso à terra, garantir trabalho e renda, o acesso à educação e promover a qualidade de vida. O público-alvo é identificado por meio do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e pela Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (DAP).

 
Para o secretário adjunto da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), Jefferson Coriatec, é preciso fortalecer e garantir que as políticas pensadas para o jovem do campo cheguem até eles de forma eficaz.  “Para manter o jovem no campo precisamos fortalecer as políticas que existem e que, às vezes, não são conhecidas ou têm dificuldades na ênfase e no foco”, explica.

Incentivos

Hoje, os jovens que decidem ficar no campo contam com o apoio do  Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). A linha Pronaf Jovem faz parte das políticas oferecidas pelo Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. O programa permite três operações financeiras por pessoa. O limite é de até R$ 15 mil por contrato (totalizando R$ 45 mil) e os encargos financeiros são de 1% ao ano. O prazo de pagamento é de até 10 anos, com cinco de carência.

 

Outro incentivo é a linha de crédito Nossa Primeira Terra (NPT), do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).  Com juros de 1% ao ano e prazo de até 35 anos para pagar, a linha é uma alternativa para o acesso à terra. É destinada a jovens, com idade entre 18 e 29 anos, filhos de agricultores familiares e/ou provenientes de escolas agrotécnicas e centros familiares de formação por alternância, que queiram viabilizar o próprio projeto de vida no meio rural.

 

Além disso, os jovens do meio rural também têm direito a 5% dos lotes da reforma agrária em todo o Brasil. Com isso, o governo assegura, nos assentamentos com 20 lotes ou mais, a permanência (ou o retorno ao campo) de jovens rurais solteiros com até 29 anos, residentes ou com origem no meio rural.  De acordo com o Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), entre 2010 e 2014, 40% dos assentados da reforma agrária foram jovens.

Informações Via Site do MDA ; Link da  matéria: http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/jovens-contam-com-apoio-para-permanecerem-no-campo

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