quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Estudo mostra que Agricultura Orgânica pode alimentar o mundo inteiro


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Um estudo feito pela Universidade Estadual de Washington, EUA, mostrou que a agricultura orgânica pode ser usada para alimentar de maneira eficiente toda a população mundial. O relatório mostra que com este tipo de produção é possível ter rendimentos suficientes aos produtores, ao mesmo tempo em que melhora as condições ambientais e dos trabalhadores rurais.

Liderado pelo professor de Ciência do Solo e Agroecologia, John Regalnold, juntamente com o doutorando Jonathan Wather, o relatório "Agricultura Orgânica pra p Século XXI" contou com análises detalhadas de outras centenas de estudos acadêmicos sobre o tema. A proposta era examinar a eficiência da agricultura ecológica baseada nos pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.

Para os especialistas a solução para a agricultura seria mesclar métodos orgânicos com tecnologias modernas usadas nos plantios tradicionais. Alguns dos pontos enfatizados são: rotação de culturas, gestão natural de pragas, diversificação agrícola e pecuária, melhoras na condição do solo a partir de uso de compostagem, adubação verde e animais.

Os autores garantem que a agricultura orgânica é capaz de satisfazes todas as necessidades alimentares do mundo, independente das mudanças climáticas. Eles ainda justificam esta afirmação: “fazendas orgânicas têm o potencial para produzir altos rendimentos em consequência da capacidade mais elevada de retenção de água nos solos cultivados sem agrotóxicos”.


Em termos econômicos, no entanto, o estudo deixa claro que, apesar de ser rentável, o cultivo orgânico proporciona lucros menores do que os tradicionais. A explicação para isso é óbvia, já que os pesticidas acabam barateando parte da produção. Em compensação o ganho ambiental, social e na própria saúde da população é enorme. As evidências apontam para o fato de que os sistemas agrícolas orgânicos garantem maior benefício social, o que resulta em um planeta mais saudável.

Redação CicloVivo

Confira a matéria na íntegra ; Link:  http://ciclovivo.com.br/noticia/estudo-mostra-que-agricultura-organica-pode-alimentar-o-mundo-inteiro/

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Permacultura !

O termo permacultura deriva das palavras “agricultura” e “permanente”, tendo como princípio básico produzir sem agredir o meio ambiente. O equilíbrio é o ponto fundamental para que não haja agressão contra a natureza e é fundamental para a sobrevivência dos seres humanos.
 
A permacultura visa ajudar o meio ambiente, por meio do cuidado com a terra, para que assim, os sistemas de vida tenham continuidade e as pessoas possam ter acesso ao que é necessário para sua subsistência. Além disso, a ideia de repartir o que é excedente, assim como os ecossistemas saudáveis, estimula a produção consciente e reduz o desperdício.

 
Para implementar a técnica em uma determinada região é preciso analisar as características de cada ambiente, levando em conta os recursos naturais, sem interferir no ecossistema local. Por exemplo, locais úmidos favorecem o cultivo de feijões e outras leguminosas. Em locais secos, não há a necessidade de forçar a umidificação do solo, sendo possível cultivar alimentos, como o milho e a mandioca, próprios para este tipo de terreno. 

Os materiais descartados pela própria natureza também são aproveitados, em forma de adubos naturais para os alimentos produzidos.

O permacultor utiliza a terra sem desperdício ou poluição, restaura paisagens degradadas e evita o desperdício de energia. 

 
A agricultura é realizada sustentavelmente, de forma justa e viável, sem degradar o meio ambiente, integrando-se a ele. E não é somente geração de energia e agricultura que compreende a permacultura. É possível também planejar educação, industrialização, transporte e saúde, por exemplo. 

Em geral, os princípios da permacultura são a interação, captação de armazenagem de energia, obtenção de rendimentos com recursos próprios, uso e valorização de recursos renováveis, redução de desperdícios, integração, valorização da diversidade, uso da criatividade e adaptação a mudanças.

Via - "Pensamento Verde" - Confira a Matéria na íntegra; Link:  http://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/descubra-o-que-e-permacultura-e-como-este-conceito-pode-ajudar-o-meio-ambiente/?utm_source=facebook.com&utm_medium=timeline&utm_campaign=noturna&utm_content=permacultura

terça-feira, 16 de agosto de 2016

JUVENTUDE RURAL!



É comum ver os jovens deixarem o campo e irem para a cidade em busca de melhores condições de vida. Mas essa realidade pode mudar. Muitos deles apostam na permanência no campo como caminho para uma vida com mais qualidade e sucesso profissional.  São jovens que valorizam a tradição e querem investir na agricultura familiar, como fizeram seus pais e avós. Só que, para ficar é preciso incentivo.

Para estimular a juventude rural, o Governo Federal lançou em maio o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. Destinado aos jovens da agricultura familiar e de comunidades remanescentes de quilombos e demais povos e comunidades tradicionais, o Plano quer promover o acesso à terra, garantir trabalho e renda, o acesso à educação e promover a qualidade de vida. O público-alvo é identificado por meio do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e pela Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (DAP).

 
Para o secretário adjunto da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), Jefferson Coriatec, é preciso fortalecer e garantir que as políticas pensadas para o jovem do campo cheguem até eles de forma eficaz.  “Para manter o jovem no campo precisamos fortalecer as políticas que existem e que, às vezes, não são conhecidas ou têm dificuldades na ênfase e no foco”, explica.

Incentivos

Hoje, os jovens que decidem ficar no campo contam com o apoio do  Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). A linha Pronaf Jovem faz parte das políticas oferecidas pelo Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. O programa permite três operações financeiras por pessoa. O limite é de até R$ 15 mil por contrato (totalizando R$ 45 mil) e os encargos financeiros são de 1% ao ano. O prazo de pagamento é de até 10 anos, com cinco de carência.

 

Outro incentivo é a linha de crédito Nossa Primeira Terra (NPT), do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).  Com juros de 1% ao ano e prazo de até 35 anos para pagar, a linha é uma alternativa para o acesso à terra. É destinada a jovens, com idade entre 18 e 29 anos, filhos de agricultores familiares e/ou provenientes de escolas agrotécnicas e centros familiares de formação por alternância, que queiram viabilizar o próprio projeto de vida no meio rural.

 

Além disso, os jovens do meio rural também têm direito a 5% dos lotes da reforma agrária em todo o Brasil. Com isso, o governo assegura, nos assentamentos com 20 lotes ou mais, a permanência (ou o retorno ao campo) de jovens rurais solteiros com até 29 anos, residentes ou com origem no meio rural.  De acordo com o Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), entre 2010 e 2014, 40% dos assentados da reforma agrária foram jovens.

Informações Via Site do MDA ; Link da  matéria: http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/jovens-contam-com-apoio-para-permanecerem-no-campo

Sementes crioulas: verdadeiros patrimônios genéticos

Agricultoras e agricultores familiares de todo Brasil contribuem de diversas maneiras para a preservação da agrobiodiversidade. Uma das prin...